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Notícias / Mundo

Diversos sítios arquelógicos são descobertos próximos às Cataratas do Iguaçu

Segundo registros, cerca de 2 milhões de indígenas guaranis viviam no local recém-encontrado

Alan de Oliveira | @baco.deoli | sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 03/06/2022, às 11h28

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Pesquisadores durante garimpos e uma das descobertas - Centro de Investigações Cientificas Argentinas e Universidade Nacional da Prata
Pesquisadores durante garimpos e uma das descobertas - Centro de Investigações Cientificas Argentinas e Universidade Nacional da Prata

No lado argentino das Cataratas do Iguaçu, pesquisadores da Universidade Federal da Prata e do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina, localizaram diversos sítios arqueológicos milenares, na quinta-feira, 2.

Em primeiros estudos realizados, estima-se que todos os achados têm por volta de dois mil anos. Cerâmicas de diversos formatos, instrumentos de pedra, carvão e ossos, estão entre as descobertas.

Os trabalhos de exploração do local começaram ainda em 2019, por conta de relatos dos trabalhadores do Parque Nacional Iguazú. Contudo, devido a crise sanitária causada pela pandemia do COVID-19, as equipes não foram mobilizadas até o começo desse ano.

Nos primeiros dias de exploração, foram encontradas diversas cerâmicas características dos nativos tupi-guarani. Além da cultura indígena, os pesquisadores destacaram a riqueza de ferramentas feitas por rochas, as quais muitas lembram facas.

Um dos principais pesquisadores dos estudos, o arqueólogo Eduardo Apolinaire, falou em entrevista ao portal 'G1' sobre a importância das peças descobertas.

"Outro tipo de sítios arqueológicos que também encontramos são os que não registram cerâmicas, mas algumas ferramentas de pedra que foram utilizadas para cortar e raspar, com restos de ossos carbonizados e se preservam melhor do que ossos normalmente e também nos servem para conhecer a antiguidade destes contextos”, falou um dos pesquisadores.

Descobertas cruciais para o futuro

Eduardo ainda destaca que um dos pontos mais importantes da descoberta é a possibilidade de conhecer com maior profundidade quais foram as atividades desenvolvidas no local. Entender esses processos que levaram ao começo das civilizações da época na região, é o que mais anima os pesquisadores.

Ao final da entrevista, ele aborda mais os seus conceitos da história da humanidade. Afirma que todos os livros e estudos sobre a Terra, não representam quase nada de sua história geral.

Veja os registros feitos ainda no local de descoberta:

Objeto de argila de 2 mil anos — Foto: Centro de Investigações Cientificas Argentinas e Universidade Nacional da Prata
Parte de objeto em argila de 2 mil anos — Foto: Centro de Investigações Cientificas Argentinas e Universidade Nacional da Prata
Objeto de cerâmica encontrado nas proximidades das Catartas do Iguaçu — Foto: Centro de Investigações Cientificas Argentinas e Universidade Nacional da Prata
Pedras lascadas usadas como ferramentas — Foto: Centro de Investigações Cientificas Argentinas e Universidade Nacional da Prata

Carvão encontrado em escavações feitas pelos arqueólogos — Foto: Centro de Investigações Cientificas Argentinas e Universidade Nacional da Prata