Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Rainha Elizabeth II

Elizabeth II tinha medo da morte? Arcebispo britânico responde

Justin Welby, arcebispo de Canterbury, se encontrou com a rainha pela última vez em junho e descreveu seu estado de espírito

Redação Publicado em 09/09/2022, às 11h25 - Atualizado às 13h07

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Justin Welby, arcebispo de Canterbury, e a rainha Elizabeth II em 2013 - Getty Images
Justin Welby, arcebispo de Canterbury, e a rainha Elizabeth II em 2013 - Getty Images

O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, afirmou que a rainha Elizabeth II “não tinha medo da morte” e que tirou força da rocha onde estava para continuar vivendo até os 96 anos, quando faleceu ontem, 8, no Castelo de Balmoral, na Escócia.

Em entrevista ao programa BBC Radio 4’s Today, o religioso britânico, que viu a monarca pela última vez em junho, relembrou o estado de espírito de Elizabeth no encontro e em outras ocasiões que teve a oportunidade de visitá-la.

Saí pensando que existe alguém que não tem medo da morte, tem esperança no futuro, conhece a rocha em que está e isso lhe dá força”, disse Welby.

“Você sentiu que a história estava na sua frente, mas era história com aqueles olhos azuis penetrantes brilhando, aquele sorriso extraordinário e o prazer de um comentário seco e rápido”, acrescentou.

Segundo o arcebispo, ela teve uma atitude em que demonstrava que “não é sobre mim, é sobre o que eu fui chamada por Deus para fazer”.

O arcebispo e Elizabeth / Getty Images

Luto nacional

Como reportou o jornal The Guardian, Justin ressaltou que o luto poderá ser realizado em igrejas e catedrais em todo o Reino Unido que funcionarão como “um espaço físico no qual as pessoas possam expressar sua tristeza e encontrar esperança e vida abundante”.

Além disso, os sinos das igrejas tocarão nesta sexta-feira a partir do meio dia em horário local em homenagem à rainha, assim como velas serão acesas e livros de condolências assinados dentro de catedrais britânicas.

A posição de governadora suprema da Igreja da Inglaterra, antes ocupada por Elizabeth II, deverá ser passada para o rei Charles III.