Caso tem relação com a criptomoeda Dogecoin, alavancada em 2021 pelo bilionário
Isabelly de Lima, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 16/06/2022, às 17h47
As empresas Tesla e SpaceX e o empresário Elon Musk estão sendo processados por um suposto esquema de pirâmide com a criptomoeda Dogecoin. Após ter perdido muito dinheiro com o investimento na moeda moeda impulsionada pelo bilionário, o americano Keith Johnson pediu US$ 258 bilhões de indenização.
Na terça-feira, 14, foi apresentada uma queixa em um tribunal de Manhattan, em Nova York. Nela, Johnson alega que “é um cidadão americano que foi defraudado em dinheiro” e que os réus “enganosamente afirmam que a Dogecoin é um investimento legítimo quando ela não tem valor algum".
De acordo com o portal G1, a denúncia ainda diz que "os réus estavam cientes desde 2019 que o Dogecoin não tinha valor, mas ainda o promoviam para lucrar com sua negociação. Musk usou seu pedestal como o homem mais rico do mundo para operar e manipular o esquema de pirâmide Dogecoin para lucro, exposição e diversão".
Elon Musk ocupa hoje o topo da lista dos mais ricos do mundo, segundo a Forbes, e em suas mãos a Dogecoin ganhou novo destaque. As principais responsáveis pelo salto de valorização que a “criptomoeda-meme” teve naquele ano foram as postagens do fundador da Tesla no Twitter.
A Dogecoin começou como piada e acabou se tornando o 7º maior ativo do tipo em valor de mercado em agosto de 2021, segundo o site Coinmarketcap. Foi o entusiasmo do bilionário que fez a Dogecoin subir 1.100% em um mês, entre 7 de abril e 7 de maio. Ele afirmou que quando comprou a moeda, acreditava em seu projeto e, alguns dias depois do pico de valorização, chegou a dizer que trabalhou com os desenvolvedores para melhorá-la.
Johnson está pedindo US$ 86 bilhões como indenização, em danos, representando o declínio no valor de mercado da Dogecoin desde maio do último ano. O homem quer triplicar tal valor, além de estar pedindo a proibição de propaganda feita por Elon Musk sobre a empresa.
