Desde que foi adquirida pelo bilionário, a rede social vem passando por uma série de mudanças
Quase um ano após ter formalizado a compra do Twitter, o bilionário Elon Musk revelou, por meio de sua biografia, o motivo pelo qual decidiu adquirir a rede social — hoje conhecida como 'X'.
De acordo com o empresário, sua decisão foi motivada pelo receio de que o que ele chama de "vírus de esquerda" pudesse ganhar um domínio absoluto nos Estados Unidos.
Em um trecho da biografia publicado pelo The Wall Street Journal, Musk também abordou sobre sua filha transgênero, Vivian Jenna Wilson, que, segundo ele, teria inclinações políticas de esquerda — o que o preocupava. Vale ressaltar que Elon Musk já fez comentários controversos e transfóbicos nas redes sociais.
Segundo informações da revista Rolling Stone, no livro, o bilionário se refere à filha como "comunista" e alega que ela teria sido influenciada a acreditar que pessoas ricas são malignas. Ele destaca ainda que teria sido a escola na qual a filha estudou — que custava US$ 50 mil por ano — a responsável pela mudança na atitude da jovem para com ele.
Ela foi além do socialismo para se tornar uma comunista completa e acreditar que qualquer pessoa rica é má", disse Musk.
Embora inicialmente tenha apoiado as opiniões de Vivian, o bilionário teria ficado desapontado com suas inclinações políticas de esquerda e, como resultado, eles acabaram perdendo o contato.
A fonte destaca que Musk viu essa polarização também no Twitter, que ele acreditava ter sido infiltrado por uma mentalidade que suprimia as vozes da direita. Para o sul-africano, isso representava uma ameaça à liberdade de expressão e à democracia. Foi por isso que ele adquiriu a rede social e decidiu implementar mudanças nas políticas internas.
A menos que o vírus da mente desperta, que é fundamentalmente anticientífico, anti-meritocracia e anti-humano, em geral, seja detido, a civilização nunca se tornará multiplanetária," afirmou.
