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Notícias / Curiosidades

Empresário australiano quer criar acervo digital de músicas para o fim do mundo

Segundo o empresário Luke Jenkinson, ideia é inspirada no chamado 'cofre do fim do mundo'; confira!

Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 03/04/2023, às 09h36

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Imagem ilustrativa de celular com reprodutor de áudio - Foto por Firmbee pelo Pixabay
Imagem ilustrativa de celular com reprodutor de áudio - Foto por Firmbee pelo Pixabay

Localizada no Ártico, a iniciativa por trás do conhecido "cofre do fim do mundo" já se tornou bem conhecida por curiosos de diferentes pontos do globo. Mas para quem não conhece, ela se trata basicamente de um local de acesso extremamente remoto, onde ficam armazenadas sementes de alimentos, para o caso de a humanidade entrar em colapso com alguma catástrofe global, além de arquivos que transpassam a História — como os manuscritos originais de 'A Divina Comédia', de Dante Alighieri.

Porém, uma nova informação que menos gente sabe é que, inspirado no projeto do "cofre do fim do mundo", o empresário australiano Luke Jenkinson, em parceria com a empresa norueguesa Elire Group, teve a ideia de "congelar" somente músicas em um grande banco de dados para o caso de um fim de mundo. Conforme repercutido pela Rolling Stone Brasil, o projeto Global Music Vault tem como objetivo criar uma biblioteca de música completa para toda a humanidade.

Eu queria explorar como poderíamos fazer o mesmo para a música. Como preservamos toda essa música que nos moldou por séculos?", indagou Jenkinson em entrevista ao The Independent.

Vale mencionar, também, que o local em que o novo acervo musical funcionará é a mesma ilha gelada onde habita o "cofre do fim do mundo", a ilha de Svalbard, uma zona rochosa e desmilitarizada localizada entre a Noruega e o Polo Norte. A escolha do local também não é à toa: as baixas temperaturas colaboram na diminuição de chance de problemas nos circuitos dos bancos de dados, sendo os documentos históricos preservados todos digitalmente no local.

O chamado 'cofre do fim do mundo'
O chamado 'cofre do fim do mundo' / Crédito: Reprodução/YouTube/VICE Impact

Músicas 'congeladas'

Ainda durante entrevista ao The Independent, conforme repercutido pelo UOL Ecoa, Jenkinson explicou que, para o ambicioso projeto, ele mantém uma parceria com a Microsoft para que pudesse armazenar músicas em pequenos blocos de vidro de quartzo, que podem durar até mesmo milhões de anos.

Agora, como informado pela Rolling Stone Brasil, o projeto ainda se encontra na chamada fase de fornecimento. "Estamos apenas chamando o mundo inteiro, dizendo: 'Encontre sua música mais valiosa e comece a digitalizá-la conosco'", narrou o empresário australiano em entrevista.

Nosso trabalho é educar a indústria da música de que isso não é algo bom de se ter", afirma Jenkinson. "Isto é obrigatório."