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Notícias / Crime

Entregadora agredida por ex-atleta é presa por mandado de 2017

A entregadora Viviane Souza, assim como Max Ângelo Santos, foi agredida pela ex-jogadora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá no último dia 9

Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 25/04/2023, às 08h56

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Cena de vídeo onde Sandra Mathias Correia de Sá pode ser vista agredindo o entregador Max Ângelo Santos - Reprodução/Vídeo/g1
Cena de vídeo onde Sandra Mathias Correia de Sá pode ser vista agredindo o entregador Max Ângelo Santos - Reprodução/Vídeo/g1

Ao longo do último mês, um assunto que ficou em alta novamente foram os ataques, muitas vezes racistas, direcionados a entregadores de aplicativo, depois de uma chocante agressão que foi gravada e repercutida nas redes sociais. A autora do caso em questão é a professora de vôlei, ex-atleta e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá, que agrediu os entregadores Max Ângelo dos Santos, de 36 anos, e Viviane Maria de Souza Teixeira, de 38.

E recentemente, em meio a um depoimento à Polícia Civil para a investigação do caso, sobre as agressões que sofreu, Viviane acabou sendo presa pelas autoridades. Isso porque ela teve, em 2017, um mandado de prisão decretado por tráfico de drogas pela Justiça de São Paulo; embora admita ser usuária, nega ter sido traficante, de acordo com o UOL.

"Ela não esconde que era consumidora de maconha. De fato, ela passou por uma custódia em São Paulo, mas achou que estava tudo bem", contou ao Estadão a advogada de defesa da entregadora, Prisciany Sousa, que a acompanhou até a delegacia e pretende recorrer a ordem de prisão. "Ela está chateada, porque foi pega de surpresa. É um mandado antigo, de 2017."

Mandado de prisão

A advogada ainda conta que Viviane só ficou sabendo da ordem de prisão na última semana, esta que foi emitida no interior de São Paulo, depois que ela foi presa em Laranjal Paulista — cidade vizinha de Conchas, onde vivia —, onde foi para comprar drogas. Ela já mora há sete anos no Rio de Janeiro, na favela da Rocinha, e trabalha há oito meses como entregadora de aplicativo.

Eu sou inocente e estou aqui para falar para todos. Estou sendo acusada injustamente", disse Viviane. "Eu estou aqui para fazer justiça contra a Sandra. Ela abalou meu psicológico, acabou com a minha vida. Eu não sou mais a mesma Viviane (de antes da agressão)."

Quando foi à delegacia prestar depoimento, a entregadora estava acompanhada pelo filho, Carlos Henrique Souza, que contou ter descoberto as agressões que a mãe sofrera somente pela TV. "Fiquei muito chocado, isso me abalou muito", revelou.