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Notícias / Violência

Equador: Grupo armado invade programa de TV e rende funcionários

Em meio a uma onda de violência no país, em razão da fuga de um líder de cartel da prisão, um incidente chocou o país

Redação Publicado em 09/01/2024, às 19h04

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Imagens da invasão do grupo armado ao estúdio de televisão - Reprodução/Vídeo/Redes Sociais/X/@pardalnoticias
Imagens da invasão do grupo armado ao estúdio de televisão - Reprodução/Vídeo/Redes Sociais/X/@pardalnoticias

Nesta terça-feira, 9, uma transmissão ao vivo da emissora TC, de Guayaquil, no Equador, foi interrompida quando um grupo de homens encapuzados invadiu o estúdio de filmagem e obrigou os funcionários a se renderem em meio a gritos de desespero.

Na gravação, é possível observar que o bando portava armas e explosivos enquanto ameaçava os profissionais da emissora de televisão. Momentos depois, unidades especiais da polícia nacional cercaram o local e retiraram os funcionários em segurança.  

Conforme repercutido pelo jornal Folha de S. Paulo, o ocorrido se deu horas depois de uma série de incidentes durante a madrugada de terça-feira, que a imprensa local chamou de “noite do terror”. Vários carros-bomba e explosivos foram detonados em diferentes cidades do país, em aparentes atos coordenados, e quatro policiais foram sequestrados, mas nenhuma morte foi registrada. 

Estes ataques ocorreram em meio a uma onde de violência no país, após a fuga da prisão de Fito, líder da principal quadrilha narcotraficante do Equador, conhecida como Los Choneros. Em meio aos caos, Daniel Noboa, presidente do país, declarou estado de exceção. 

Ameaças e intervenções

Um vídeo não verificado pelas agências de notícias exibe três policiais sentados no chão após os sequestros. Um deles é coagido a ler uma mensagem ao presidente: “Foi declarada guerra e haverá retaliação. O estado de emergência foi proclamado por Vossa Excelência; consequentemente, consideramos a polícia, civis e militares como alvos de conflito. Qualquer indivíduo identificado nas ruas após as 23h estará sujeito a penalidades extremas”.

Os sequestros tiveram início quando Noboa, que lida com sua primeira crise desde que assumiu a presidência em novembro de 2023, anunciou que todo o país estaria sob estado de exceção por 60 dias, medida que inclui um toque de recolher entre 23h e 5h.

Segundo o presidente, as Forças Armadas possuem carta-branca para intervir no sistema prisional equatoriano. “Não negociaremos com terroristas nem descansaremos enquanto não devolvermos a paz aos equatorianos”, afirmou Daniel Noboa em suas redes sociais.