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Notícias / Egito Antigo

Esfinges de faraós do Egito Antigo são encontradas em templo solar

As estátuas quebradas foram encontradas no sítio arqueológico de Heliópolis, próximo ao Cairo

Redação Publicado em 24/03/2023, às 14h09

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A cabeça de uma esfinge que retrata o faraó Ramsés II, um dos mais famosos governantes do Egito - Divulgação/Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito
A cabeça de uma esfinge que retrata o faraó Ramsés II, um dos mais famosos governantes do Egito - Divulgação/Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito

Estátuas quebradas de diversos integrantes da realeza do Egito Antigo foram encontradas por arqueólogos em um templo solar no sítio arqueológico de Heliópolis (do grego "cidade do sol"), onde antes existiu uma grande cidade, que fica próximo ao Cairo, capital do Egito.

Entre os monarcas retratados nas estátuas estão Ramsés II, que reinou de 1279 a 1213 a.C., e de governantes mais recentes, como Psamético II, que reinou durante o curto período entre 595 e 589 a.C. As descobertas foram anunciadas pelo Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito em um comunicado à imprensa publicado na segunda-feira, 20.

Um templo solar é um santuário dedicado a Ra, o deus egípcio do sol. Esse tipo de construção é encontrada em diversos sítios arqueológicos espalhados pelo Egito. Porém, o templo solar de Heliópolis, ou Iunu, seu nome egípcio original, tem uma importância especial, já que se acreditava que aquela cidade era onde o mundo havia sido criado com o primeiro nascer do sol, explicou ao LiveScience o arqueólogo alemão Dietrich Raue.

Estátuas

No templo solar de Iunu, a conexão dos reis com os deuses era celebrada. Os faraós construíam estátuas e obeliscos para honrar o deus Ra, visto que servir os deuses era uma parte essencial do trabalho de um monarca no Egito Antigo. As estátuas descobertas, esfinges fragmentadas retratando os faraós, eram posicionadas ao lado de portões e obeliscos que eles construíssem para honrar as divindades.

Segundo os arqueólogos que encontraram os fragmentos das esculturas, elas provavelmente foram destruídas para que pudessem ser reutilizadas como materiais de construção.

Peter Brand, que é um professor de história especializado em egiptologia da Universidade de Memphis, nos EUA, disse que ainda há muito que não sabemos sobre a cidade-santuário de Heliópolis.

Os arqueólogos só arranharam a superfície dessa área", disse Brand em um e-mail ao site de divulgação científica LiveScience.