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Notícias / Equador

Esposa de candidato à presidência do Equador afirma que ele teria morrido após uma falha de segurança

Durante uma entrevista, esposa de Fernando Villavicencio afirmou que falha na equipe de segurança teria possibilitado o assassinato

Redação Publicado em 10/08/2023, às 14h35

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Fernando Villavicencio - Reprodução/Wilimedia Commons/Asamblea Nacional del Ecuador
Fernando Villavicencio - Reprodução/Wilimedia Commons/Asamblea Nacional del Ecuador

Durante entrevista a uma rádio equatoriana, a esposa do candidato a presidência, assassinado na quarta-feira, 9, afirma que erros de vigilância e organização influenciaram na morte de seu marido, Fernando Villavicencio.

Villavicencio faleceu após ser acertado com três tiros na cabeça quando deixava um evento em Quito, capital do Equador. Sua esposa, Verónica Saraúz, teria dito que o plano inicial era que o candidato saísse do comício pelos fundos, evitando encontrar com o público.

Conforme repercutido pelo G1, o grupo responsável pela logística e segurança de Villavicencio teria guiado o candidato pela porta da frente, onde foi atingido pelas balas enquanto embarcava em seu carro. Durante um depoimento à rádio Élite, Saraúz esclareceu o ocorrido e prometeu buscar justiça por seu marido:

A equipe de segurança do Fernando falhou. O chefe da logística falhou. O chefe da segurança falhou. O Fernando deveriam ter saído pela porta dos fundos, como fez o general Patricio Carrillo (que também estava no comício) com a escolta da polícia", afirmou Saraúz para a rádio Élite.

Atentado

Em uma gravação dos últimos momentos de vida de Villavicencio, é possível vê-lo sendo escoltado por policiais entre a escola, que sediou o comício, e seu veículo. Segundos antes da porta do carro ser fechada, os gritos e os disparos são ouvidos. Horas depois do ocorrido, a facção Los Lobos tomou responsabilidade pela morte do candidato, que também tirou a vida de um de seus membros durante o tiroteio.

Antes de concorrer à presidência, Fernando Villavicencio atuava como jornalista investigativo no Equador. Durante uma entrevista ao G1, Maurício Santor, cientista político, esclareceu que o trabalho realizado pelo candidato denunciava o narcotráfico e a corrupção entre a elite política do país.

Segundo o “El Universo”, uma pesquisa realizada na última terça-feira, 8, mostrou que Villavicencio ocupava o 5° lugar na intenção de voto da população equatoriana. As eleições serão no dia 20 de agosto.