Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

Esqueleto de 2,7 mil anos é desenterrado em fortaleza na Turquia

Restos mortais teriam pertencido a membro de elite morto em terremoto, acompanhado por joias e armas antigas

Redação Publicado em 11/09/2023, às 12h08

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Esqueleto descoberto em fortaleza na antiga cidadela Ayanis, na Turquia - Divulgação/Mehmet Işıklı
Esqueleto descoberto em fortaleza na antiga cidadela Ayanis, na Turquia - Divulgação/Mehmet Işıklı

Na Turquia, em meio a escavações em um templo da antiga cidadela de Ayanis, arqueólogos descobriram um item surpreendente, que chamou-lhes bastante atenção: um esqueleto de uma pessoa que, possivelmente, era um membro da elite local que teria falecido após um terremoto, há 2,7 mil anos.

Mehmet Işıklı, professor de arqueologia da Universidade Atatürk, na Turquia, e chefe das escavações, descreve ao Live Science que o indivíduo rico foi encontrado em uma fortaleza, e seu cadáver ainda utilizava joias, além de estar cercado por armas e outros artefatos. 

Entre os bens, segundo artigo da Revista Expedição do Museu Penn, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, estavam inscrições em frente e verso e alguns selos originalmente usados para "designar assinatura, propriedade privada, posse e autoridade". Graças aos artefatos, Işıklı considera que a pessoa desenterrada "sem dúvida viveu uma vida opulenta no século 8 a.C.", até sua morte.

Reino de Urartu

De acordo com a Revista Galileu, a fortaleza onde o esqueleto foi encontrado foi construída originalmente em Ayanis, centro do antigo reino de Urartu, na província turca de Van. Esse reinado, no caso, vigorou entre os séculos 9 e 6 a.C., ocupando a região onde hoje vai da Armênia ao oeste do Irã e leste da Turquia. A queda da construção, por sua vez, possivelente se deve a um terremoto e subsequente incêndio.

Agora, os artefatos desenterrados no local devem passar por ainda mais análises, como a de uma tábua cuneiforme que acompanhava a ossada, que podem vir a ajudar a identificar o papel daquele sujeito na socieadade urartiana, bem como sua idade e sexo na época em que morreu.

+ Templo sagrado de quase 3 mil anos é restaurado na Turquia