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Notícias / França

Estudante de 16 anos esfaqueia professora em colégio na França

Caso foi registrado na comuna de Saint-Jean-de-Luz, próxima à fronteira com a Espanha; a professora era uma espanhola de 50 anos, e morreu no local

Redação Publicado em 22/02/2023, às 10h41

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Fotografia da comuna de Saint-Jean-de-Luz, na França - Foto por Harrieta171 pelo Wikimedia Commons
Fotografia da comuna de Saint-Jean-de-Luz, na França - Foto por Harrieta171 pelo Wikimedia Commons

Nesta quarta-feira, 22, um crime foi relatado em um colégio na cidade francesa de Saint-Jean-de-Luz. Ao local, um estudante de 16 anos teria ido com uma faca e, na escola, esfaqueado uma professora, uma espanhola de 50 anos, que não resistiu aos ferimentos.

Conforme repercutido pelo g1, o crime ocorreu no colégio Saint-Thomas d’Aquin, localizado na comuna de Saint-Jean-de-Luz, no extremo sul da França, próxima à fronteira com a Espanha.

Depois do crime, o estudante foi preso e agora segue sob custódia. Além disso, a polícia informou que o adolescente, que já possui um histórico com doenças mentais, chegou inclusive a comentar com outra professora que ouviu vozes que ordenaram o crime. 

Hipótese de terrorismo?

Pap Ndiaye, atual ministro da Educação da França, já se pronunciou sobre o ocorrido no colégio Saint-Thomas d’Aquin, tendo declarado: "Meus pensamentos estão com a família, colegas e alunos. Irei para o local imediatamente."

O próprio governo francês disse que uma investigação já havia sido aberta para apurar o caso, mas eles ainda não trabalham com a hipótese de que o crime tenha sido uma espécie de ato terrorista — a região vive traumatizada, com medo de terrorismo, depois de uma série de atentados sofridos entre 2015 e 2017.

Por exemplo, em 2016 a cidade de Nice presenciou, durante celebrações da Queda da Bastilha, o principal feriado francês, o atropelamento de centenas de pessoas — tendo resultado em mais de 80 mortes — por parte de um terrorista com um caminhão. Na época, o Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelo atentado, tendo sido também a primeira vez que o grupo atacou sem armas convencionais.