Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Atentado em Aracruz

Aracruz: Atentado em escolas foi planejado por dois anos, aponta polícia

Adolescente de 16 anos invadiu duas escolas e abriu fogo contra estudantes; três pessoas morreram

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 26/11/2022, às 08h38

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem do adolescente pouco antes do ataque - Reprodução/Video
Imagem do adolescente pouco antes do ataque - Reprodução/Video

O atentado contra duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, no fim da manhã de ontem, 25, vinha sendo planejado há cerca de dois anos, apontou a Polícia Civil do estado. O ato deixou três pessoas mortas. 

De acordo com as autoridades, profissionais que trabalhavam na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti, primeiro centro de educacional atacado pelo adolescente de 16 anos — que estudava lá até alguns meses atrás —, relataram que já vinham recebendo ameaças de morte anunciando “vingança”. 

Ele contou que há dois anos estava planejando esse ataque. Hoje ele acordou e resolveu executar. Ele pegou o carro do pai, cobriu as placas, cometeu o ato e depois voltou pra casa. Ele se abrigou numa segunda casa que a família tinha", apontou José Darcy Arruda, chefe da Polícia Civil.

Escondido na casa do pai

Segundo o UOL, testemunhas apontaram à polícia que, após o atentado, o adolescente acusado pelo ato se escondeu na casa de seus pais, onde teria confessado os crimes. O pai dele, tenente da PM, então chamou as autoridades e informou o paradeiro do infrator. 

Chegando lá, o carro da família utilizado na ação foi encontrado estacionado no local. Para o atentado, o adolescente usou duas armas de fogo que pertenciam a seu pai: um revólver calibre 38 e uma pistola ponto 40. 

A chegada do adolescente à 13ª Delegacia Regional de Aracruz causou um princípio de tumulto, quando dezenas de moradores revoltados tentaram agredir o suspeito. Por conta disso, a segurança teve que ser reforçada no local. 

"Acreditamos que ele não tinha um alvo definido. Vamos investigar a história a fundo e procurar saber como ele se relacionava nos últimos meses na internet", finalizou o chefe da Polícia Civil.