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Notícias / Arqueologia

Estudo sugere outro fator que teria influenciado o naufrágio do Titanic

A meteorologista estadunidense Mila Zinkova investigou novamente o trágico episódio e propôs uma nova hipótese

Isabela Barreiros Publicado em 21/09/2020, às 15h21

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A icônica cena do filme Titanic (1997) - Divulgação/Paramount Pictures
A icônica cena do filme Titanic (1997) - Divulgação/Paramount Pictures

Um estudo publicado na Royal Meteorological Society propôs uma outra causa principal ao histórico naufrágio do Titanic, que aconteceu em 15 de abril de 1912. Até hoje, pesquisadores afirmam que o que provocou o acidente foi seu choque contra um iceberg. A meteorologista estadunidense Mila Zinkova sugeriu uma explicação para esse embate.

Para a especialista, o que teria afundado o icônico navio foi uma impressionante Aurora Boreal. Ela explica que o fenômeno óptico, também conhecido como Northern Lights, pode ter causado uma confusão na navegação do navio, o que fez com que ele colidisse no iceberg. 

“[A] tempestade geomagnética pode ter sido tão grande que influenciou a navegação a um nível baixo, mas ainda assim significativo”, explicou Zinkova. Ela afirma que “mesmo que a bússola se movesse apenas um grau, já pode ter feito toda a diferença”. 

Ao fazer ajustes no trajeto, a tripulação colocou a embarcação um pouco fora da rota que tinha sido traçada. E isso fez com que o iceberg, que não estava no caminho anterior, surgisse em seguida.

“O evento meteorológico espacial veio na forma de uma tempestade geomagnética moderada a forte, e as evidências observacionais sugerem que estava em vigor no Atlântico Norte no momento da tragédia”, afirmou a pesquisadora. Além de modificar as bússolas, a Aurora Boreal também pode ter impedido a comunicação do Titanic com sua base.

Segundo Zinkova, “a maioria das pessoas que relataram ou retrataram o acidente do Titanic não sabem que as luzes foram vistas naquela noite”. Um dos oficiais do RMS Carpathia, que foi o primeiro barco a chegar no local depois do naufrágio, descreveu em seu diário: “[A] Aurora Boreal brilhava intensamente disparando raios do horizonte norte”.