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Notícias / Assassinato

EUA: Advogados de homem que enforcou morador de rua alegam autodefesa

Segundo seus advogados, o responsável pela morte de Jordan Neely teria 'agido para se proteger'. Entenda o caso!

Redação Publicado em 08/05/2023, às 09h08

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Jordan Neely sendo estrangulado - Reprodução/Vídeo
Jordan Neely sendo estrangulado - Reprodução/Vídeo

Na segunda-feira passada, 1, um morador dos EUA em situação de rua de 30 anos chamado Jordan Neely foi enforcado até a morte no metrô da cidade de Nova York. O incidente, que foi registrado em vídeo, está provocando indignação nas redes sociais do país. 

Conforme reportado pela imprensa norte-americana, o homem negro havia entrado em um vagão e começado a dizer aos passageiros que estava com fome e sede. Ele falava em um tom de voz elevado, e teria assustado os presentes ao jogar sua jaqueta no chão. É importante enfatizar, no entanto, que Neely não tocou ninguém. 

A seguir, Daniel Penny, um ex-fuzileiro de 24 anos Marinha estadunidense, avançou contra o sem-teto, o imobilizando com o braço ao redor de seu pescoço até que o outro perdesse a consciência.

O homem com treinamento militar teria mantido o estrangulamento durante quinze minutos. Quando serviços de emergência chegaram ao local, não foram capazes de reviver o morador de rua, que já era conhecido na região, e parecia estar sofrendo com um surto psicótico no momento do incidente. 

O vídeo que capturou o ocorrido chamou grande atenção nas redes sociais, gerando indignação por parte da população norte-americana. Outro detalhe relevante é que o legista que examinou o corpo de Neely determinou que a morte teria sido resultado de homicídio, de forma que Penny pode receber acusações ao fim da investigação criminal a respeito do caso, segundo repercutiu a revista People. 

Defesa

Em um comunicado divulgado pela ABC News, os advogados responsáveis pela defesa do ex-fuzileiro naval afirmaram que seu cliente agiu em autodefesa e não pretendia machucar a vítima: 

Quando o Sr. Neely começou a ameaçar agressivamente Daniel Penny e os outros passageiros, Daniel, com a ajuda de outras pessoas, agiu para se proteger, até que a ajuda chegou. Daniel nunca teve a intenção de prejudicar o Sr. Neely e não poderia ter previsto sua morte prematura", afirmou a nota.