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EUA: Autor de massacre racista em supermercado pode pegar pena de morte

Payton Gendron, que realizou um massacre em um supermercado de Nova York em 2022, disse ter escolhido o local com base na quantidade de pessoas negras

Redação Publicado em 12/01/2024, às 19h49

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Payton Gendron durante uma das audiências em Buffalo, nos EUA - Getty Images
Payton Gendron durante uma das audiências em Buffalo, nos EUA - Getty Images

Em 2022, o americano Payton Gendron, de 19 anos, tirou a vida de dez afro-americanos no estado de Nova York em um massacre racista que chocou o mundo. Na manhã desta sexta-feira, 12, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que pedirá a pena de morte para o autor dos assassinatos.

É a primeira vez que a autoridade realiza este pedido durante a administração do presidente democrata Joe Biden, que durante sua campanha eleitoral em 2023, se comprometeu a trabalhar para abolir esta punição ao nível federal.

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, Payton, um supremacista branco que tinha 18 anos quando realizou o massacre, se declarou culpado pelas acusações de assassinatos racistas e atos de terrorismo, e foi condenado à prisão perpétua em fevereiro de 2023.

Além das motivações racistas, os promotores apresentaram a intenção de buscar a pena de morte para Gendron em razão do caráter intencional e premeditado do crime. “A animosidade de Payton Gendron em relação aos negros desempenhou um papel nos assassinatos”, eles também destacaram que ele escolheu o local do massacre “para maximizar o número de vítimas negras”.

O crime

No dia 14 de maio de 2022, após meses de planejamento, Payton saiu de sua casa e dirigiu mais de 320 quilômetros de distância até o Tops Friendly, em Buffalo, pois ele acreditava que o local escolhido teria um número maios de pessoas negras. 

Portando um rifle semiautomático militar do tipo AR-15 e uma câmera para transmitir o massacre ao vivo na plataforma Twitch, ele abriu fogo contra clientes e funcionários do local, tirando a vida de dez pessoas e ferindo outras três, quase todas elas negras. 

Posteriormente, documentos judiciais comprovaram a existência de um “manifesto” racista, onde Payton teria descrito seu plano para “matar o maior número possível de negros”.