O médico desapareceu em outubro durante uma viagem de iate
Redação Publicado em 24/12/2022, às 13h00
O doutor Marvin Moy, médico em Manhattan desaparecido numa madrugada de outubro, também é réu por suborno. Os dois longos casos, resultaram em dois processos, um criminal e um civil.
Em 12 de outubro, ele estava indo a uma área popular no oceano chamada Hudson Canyon, uma viagem de cerca de seis horas, quando ao voltar para a marina, o alarme deu seu iate tocou a 40 km da costa de Fire Island:ele havia desaparecido.
Marvin havia sido indiciado, em janeiro, em um tribunal federal em Manhattan, acusado de fraude de seguros por meio de seu consultório médico. Ele e outros foram acusados pelo governo de executarem um golpe que envolvia subornar socorristas e funcionários de hospital para encaminhar vítimas de acidentes de carro a seus consultórios de tratamento da dor.
Promotores e pessoas que o conheceram ainda tentam entender o que aconteceu. Ele havia levado consigo o enfermeiroMax Wong, que recebeu um mandado de prisão do juiz responsável pelo caso, o qual incitou a possibilidade dele não estar no barco.
De acordo com a New York Times, como repercutido pela Folha de São Paulo, Wong foi rapidamente retirado do mar pela equipe de resgate da guarda costeira e não apresentava ferimentos sérios, estava apenas gravemente ferido e consciente.
Aos pesquisadores, ele disse que o barco fora atingido por uma embarcação maior e que Moy estava vivo na última vez que o viu. A busca prosseguiu pelos dias 13 e 14 de outubro, mas depois foi anunciado pela Guarda Costeira, em seu Twitter, o seguinte: "#Atualização: a busca pela pessoa desaparecida foi suspensa".
Ainda não está claro se uma nova busca por seu corpo será realizada, mas aos advogados de Moy, a guarda costeira disse que ele não será declarado morto até que sua investigação determine isso.
As informações de Wong sobre a colisão não puderam ser verificadas e nenhum navio relatou ter atingido outro barco naquela área naquela manhã. Agora, os dois processos, tanto o criminal quanto o civil, estão parados por falta de um réu.
No acordo, os Consultores de Reembolso Médico pagariam adiantado ao consultório de Moy, 35% dos novos sinistros. Com isso, quando a companhia de seguros efetuasse o pagamento no futuro, os Consultores de Reembolso Médico ficariam com tudo.
Além disso, Moy foi acusado pelos promotores, ao longo do processo, de estar envolvido numa conspiração para atrair dezenas de milhares de vítimas de acidentes de carro para seus consultórios e os de outros médicos.
