Caso ocorrido em 2019 teve novos desdobramentos recentemente
Redação Publicado em 25/10/2022, às 11h01
Em 2019, o médico Andreas David Niederbichler, de 46 anos, foi preso após sua amante, Yvonne M., de 38, morrer de overdose. Ele havia passado cocaína em seu pênis antes da mulher lhe fazer sexo oral — o que aconteceu sem o consentimento de Yvonne.
O médico não só foi condenado a nove anos de prisão por estupro como também se recusou a pagar o funeral de sua amante, recorda o Daily Mail. David acabou sendo acionado judicialmente pelo marido e filho da vítima, que ganharam um processo indenizatório no valor de 29,5 mil libras (algo em torno de R$197 mil).
Mais recentemente, conforme repercutido pelo UOL, o médico sofreu uma nova derrota judicial, afinal, um juiz de Magdeburg, na Alemanha, determinou que Niederbichler também arque com os custos do tratamento médico à seguradora que socorreu Yvonne, uma dívida de mais de R$70 mil. Atualmente, o doutor está internado em uma reabilitação.
Andreas David até chegou a alegar que a vítima sabia que ele colocou cocaína em seu órgão genital, mas o Tribunal não aceitou essa versão, visto que o médico também é acusado de drogar e estuprar outras três mulheres em um intervalo entre setembro de 2015 e fevereiro de 2018. Para isso, ele teria colocado a droga em taças de champanhe, batons e até mesmo em tubos de pasta de dente.
Ao alemão Bild, Niederbichler reconheceu o uso de drogas durante suas relações sexuais, mas alegou que todas suas parceiras tinha conhecimento disso — entretanto, o recurso foi negado por falta de evidências.
