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Notícias / Hamas

Ex-membro do Hamas critica métodos de grupo extremista: 'Não gostava'

Mosab Hassan Youssef, filho de um dos fundadores de grupo extremista palestino, relatou em entrevista a "verdadeira natureza do Hamas"

Redação Publicado em 27/11/2023, às 10h56

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Mosab Hassan Youssef, filho de um dos fundadores do Hamas - Reprodução/Vídeo/YouTube/@CNNbrasil
Mosab Hassan Youssef, filho de um dos fundadores do Hamas - Reprodução/Vídeo/YouTube/@CNNbrasil

Filho mais velho de um dos fundadores do Hamas — organização política e militar palestina, extremista, e que governa o território da Faixa de Gaza, que entrou em conflito com o Estado de Israel em 7 de outubro — e ex-membro do grupo, Mosab Hassan Youssef esteve no Brasil recentemente e, entre algumas entrevistas que deu para veículos nacionais, revelou detalhes sobre os métodos utilizados pelos extremistas e os criticou.

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Em entrevista ao Fantástico, disse que o grupo extremista não se importa com a morte de palestinos na guerra contra Israel, e que foi espancado "diversas vezes pelos principais líderes do Hamas" em sua vida. Quando mais jovem, chegou a trabalhar ao lado do pai, Hassan Youssef, e outros comandantes do grupo, mas foi preso durante 16 meses quando tinha 18 anos.

Não gostava da disciplina rígida. Se violar as leis, você é punido. Fui amarrado a um poste e chicoteado com o fio de um eletrodoméstico", recorda o ex-Hamas ao Fantástico. "O meu destino estava ligado ao futuro do Hamas."

A oposição ao grupo extremista e suas medidas contra o povo palestino levou Mosab até mesmo a trabalhar como "espião" do Shin Bethserviço de inteligência de Israel — por cerca de 10 anos. "Passei a ver a verdadeira natureza do Hamas enquanto eles torturavam o próprio povo na prisão", acrescentou.

Guerra santa

Segundo o UOL, para Mosab Hassan Youssef, a morte de palestinos em meio aos conflitos contra Israel não são preocupantes para o Hamas pois isso serviria apenas para inflar um sentimento de "guerra santa" da Palestina contra os judeus e Israel. 

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O Hamas tem travado uma guerra santa, religiosa contra o povo judeu. Não lutam por território, por uma pauta nacional ou por política. O Hamas não se preocupa com civis palestinos. Quanto mais crianças morrem, mais irritado o mundo fica com Israel."