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Notícias / Brasil

Fala de Bolsonaro sobre Covas gera indignação: 'O outro, que morreu'

O governador de São Paulo, João Dória, diz que presidente ‘atacou de forma covarde’ o ex-prefeito paulistano

Fabio Previdelli Publicado em 03/08/2021, às 10h05

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O presidente Jair Bolsonaro - Getty Images
O presidente Jair Bolsonaro - Getty Images

Na manhã da última segunda-feira, 2, o presidente Jair Bolsonaro causou polêmica ao falar sobre o ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que faleceu em maio deste ano, vítima de um câncer. As informações são do UOL. 

Na ocasião, Bolsonaro criticava a gestão de prefeitos e governadores no combate a pandemia do novo coronavírus. Após reprovar o comportamento do governador João Dória, ele se referiu a Covas como “o outro que morreu” — o que foi desaprovado tanto por Dória quanto pelo partido do ex-prefeito, o PSDB. 

"Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã. Esse é o exemplo", disse em conversa com apoiadores.

O ataque à Covas se refere ao dia 30 de janeiro deste ano, quando o então prefeito foi acompanhar com seu filho na final da Taça Libertadores da América, disputada no Estádio do Maracanã, no Rio. Dias antes, ele havia imposto medidas de restrição na capital paulista.  

Bruno se defendeu, na ocasião, dizendo que aquele poderia ser a única oportunidade que teria de assistir uma decisão do campeonato continental ao lado do filho — já que tinha consciência de como o câncer havia progredido em seu corpo. 

"Depois de tantas incertezas sobre a vida, a felicidade de levar o filho ao estádio tomou uma proporção diferente para mim. Ir ao jogo é direito meu", disse o ex-prefeito na época. 

Para Dória, a fala de Bolsonaro mostra “desumanidade”. "A desumanidade de Bolsonaro, agredindo de forma covarde Bruno Covas, só demonstra ainda mais sua falta de respeito pelos vivos e pela memória dos mortos". 

O PSDB também condenou a fala."Bolsonaro demonstra desespero e medo do próximo ano, por isso desfere ataques, inclusive, aos que não podem se defender", disse Fernando Alfredo, presidente do diretório paulistano do partido tucano, em nota.