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Notícias / Hebe

Filho de Hebe relembra atitude da mãe em relação aos LGBT+: 'Defendia a causa'

A empatia mostrada por Hebe Camargo em relação à comunidade LGBT+ marcou diversos momentos de sua carreira na TV

Redação Publicado em 29/09/2022, às 16h15

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Montagem mostrando Hebe Camargo e bandeira LGBT+ - Divulgação/ Getty Images e Divulgação/ Pixabay/ SatyaPrem
Montagem mostrando Hebe Camargo e bandeira LGBT+ - Divulgação/ Getty Images e Divulgação/ Pixabay/ SatyaPrem

Há dez anos, o Brasil perdeu a apresentadora Hebe Camargo, que veio a óbito após sofrer com uma parada cardíaca. A artista de 83 anos teve uma longa e bem-sucedida carreira na televisão brasileira, devido principalmente ao seu humor e carisma inigualáveis. 

Outra característica importante mostrada por Hebe era sua empatia em relação ao próximo, o que era demonstrado, por exemplo, em sua defesa de integrantes da comunidade LGBTQ+ ao longo das décadas. O fato foi relembrado por seu filho, Marcello, em uma entrevista recente. 

Minha mãe tomava essa frente e defendia a causa ainda na época da ditadura. Ela sofreu preconceito e censura por se posicionar dessa maneira, mas nada abalava o posicionamento dela. Quando tinha um ideal e uma posição, nem mesmo a censura e a política eram fortes contra ela”, afirmou ele, conforme repercutido pelo portal iG. 

Marcello lembrou ainda de uma entrevista famosa dada por sua mãe ao Roda Viva ainda em 1987, em que foi questionada em relação à sua postura de "defesa dos homossexuais". Confira o trecho abaixo: 

Os posicionamentos mostrado por Hebe no programa foram à frente de seu tempo, e chamaram grande atenção na época. 

A todo tempo, sempre tem alguém repostando isso nas redes sociais. É incrível ver a força da palavra dela. Uma vez, ela levou a Roberta Close ao programa e a censura caiu em cima por levar para a TV uma travesti, mas ela sempre se posicionou contra esse preconceito", relatou Marcello

Aberta a todos 

Os programas apresentados pela artista brasileira, aliás, frequentemente contaram com a participação de membros da comunidade LGBTQ+, como as "transformistas", por exemplo, que hoje são chamadas de drag queens. 

Ela sempre admirou demais as travestis e as transformistas, abria o programa para todas. Não importava se a pessoa era homem, mulher, travesti, trans, ela admirava o artista em si. Ela gostava de mostrar no programa dela o talento das pessoas, independentemente de sexo, preferência sexual, cor e ela estava aberta a todos os artistas”, concluiu Marcello Camargo, ainda de acordo com o iG.