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Notícias / Taiwan

Fósseis de mulher de 1,3 metros indicam existência de lendário grupo indígena em Taiwan

Em Taiwan, foram encontrados ossos do fêmur e o crânio de uma mulher que viveu há 6 mil anos

Redação Publicado em 11/10/2022, às 15h32

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Imagem meramente ilustrativa de crânio - Foto de Peter Dargatz no Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de crânio - Foto de Peter Dargatz no Pixabay

Nas Cavernas de Xiaoma, no leste de Taiwan, crânio e ossos do fêmur de uma mulher que viveu há 6 mil anos foram encontrados. A descoberta pode indicar a existência de um antigo grupo étnico que vivia no Sudeste Asiático.

O achado, registrado no último dia 4 de outubro na revista World Archaeology, pode ser a comprovação da existência de um grupo citado em uma antiga lenda indígena, composto por pessoas que teriam uma pequena estatura e seriam caçadores-coletores, como repercutido pela revista Galileu.

Cientistas da Austrália, Japão, Vietnã e da própria Taiwan, são os responsáveis pela pesquisa. Eles estudaram o DNA do crânio e descobriram que seu  tamanho e forma se assemelham aos dos negritos, um grupo étnico que viveu onde atualmente está África do Sul e as Filipinas.

Através dos estudos, 258 lendas austronésias tradicionais indicaram que a população da qual a jovem fazia parte, vivia em Taiwan, assemelhando-se aos grupos negritos no Sudeste da Ásia.

Pessoas de pequena estatura

De acordo com os pesquisadores, foram mencionadas em documentos da Dinastia Quin, pequenas pessoas de pele escura. Todos os 16  grupos que vivem em Taiwan hoje, exceto um, têm histórias que descrevem uma população com essas características na região de montanhas.

“As novas descobertas chamam a atenção para o período de coexistência das comunidades de caçadores-coletores mais antigos com os novos agricultores imigrantes de língua austronésia em Taiwan”, disseram os pesquisadores, como repercutido pela revista Galileu.

“Embora muitos aspectos ainda permaneçam desconhecidos, a confirmação de um antigo grupo negrito em Taiwan contribui significativamente para o quadro complexo da estrutura populacional na Eurásia Oriental”, concluem.

As ossadas da jovem negra pertenciam a um corpo de aproximadamente 1,3 metro de altura. Mesmo que através de suas pesquisas, os cientistas sugiram a confirmação da existência desse povo antigo, não é possível explicar o que pode ter acontecido com eles.

Segundo o site Phys.org. , eles podem ter migrado quando outros primeiros grupos de pessoas austronésias começaram a chegar.