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Notícias / Arqueologia

Garoto de 13 anos faz descoberta histórica em rede de túneis na Galileia

Durante as escavações realizadas em Huqoq, na região da Galileia, um voluntário de 13 anos se deparou com um objeto histórico

Redação Publicado em 19/03/2024, às 19h15 - Atualizado em 29/03/2024, às 07h10

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Menino de 13 anos e o anel 2 mil anos encontrado em túneis ocultos de Israel - Reprodução/Redes Sociais/Facebook/Autoridade de Antiguidades de Israel
Menino de 13 anos e o anel 2 mil anos encontrado em túneis ocultos de Israel - Reprodução/Redes Sociais/Facebook/Autoridade de Antiguidades de Israel

Com a colaboração de estudantes, moradores locais e militares, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) realizou escavações na antiga vila judaica de Huqoq, perto da Galileia, nos últimos meses. Foi assim que um menino de 13 anos encontrou um antigo anel escondido em um dos esconderijos subterrâneos.

Um pequeno objeto incomum chamou a minha atenção. No início, não entendi do que se tratava, mas depois olhei mais de perto e reconheci um buraco. Quando apresentei a descoberta a um arqueólogo, ele confirmou que era um anel antigo”, disse o garoto em comunicado.

Conforme repercutido pelo site da revista Galileu, o acessório de cobre tem cerca de 2 mil anos. No centro do item histórico, é possível notar um buraco, que os especialistas acreditam ser ocupado por uma pedra preciosa. 

Tal anel remonta ao período da Rebelião de Bar Kokhba. Junto de outras descobertas, o anel reforça as evidências de que houve atividade humana em uma caverna durante os preparativos para a rebelião ou durante a própria rebelião”, disseram Uri Berger e Yinon Shivtiel, encarregados pela administração da escavação.

Passagens subterrâneas

Os arqueólogos e voluntários também descobriram uma rede de túneis ocultos que remetem a Revolta de Bar Kokhba, um conflito que ocorreu entre 132 e 135 d.C., e ficou marcado pela insurgência dos judeus contra o Império Romano.

Classificado como o maior sistema de esconderijos da Galileia, os oito espaços serviram como abrigos subterrâneos por serem estreitos e baixos, permitindo um deslocamento seguro entre as moradias. Por serem anguladas a noventa graus, romanos armados com equipamentos pesados não conseguiram transitar pelas passagens. 

O sistema de esconderijos oferece um vislumbre dos dias difíceis da comunidade judaica em Huqoq e na Galileia como um todo. Mas a história que emerge do local é otimista. É uma história de residentes que, mesmo depois de perderem sua liberdade e passarem por revoltas difíceis, eventualmente emergiram dos túneis onde se esconderam e estabeleceram uma próspera vila no topo da colina”, comentaram Berger e Shivtiel em nota.