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Notícias / Brasil

General comandante militar do sudeste afirma: “Tem que respeitar o resultado da urna”

General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva disse que militares tem que trabalhar para garantir a democracia “mesmo que a gente não goste” dos resultados das urnas

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 21/01/2023, às 08h45

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General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva em discurso - Reprodução/Video
General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva em discurso - Reprodução/Video

Na última quarta-feira, 18, uma cerimônia do Quartel-General Integrado (QGI) aconteceu na cidade de são paulo. O evento homenageava os militares mortos durante terremoto em missão no Haiti, em 12 de janeiro de 2010. 

Entretanto, um discurso do General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do sudeste, vem ganhando repercussão durante as últimas horas. Embora não cite nominalmente o presidente Lula, o General afirmou que "não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito", se referindo ao Exército defender a democracia.   

“Ser militar é isso. É ser profissional. É respeitar a hierarquia e disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado. Apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não ter corrente”, falou. 

Democracia e liberdade

Segundo repercutido pelo UOL, Ribeiro Paiva também apontou que a "democracia pressupõe liberdade, garantias individuais [...] e alternância do poder". Além disso, apontou ser dever das instituições e de seus membros "respeitar o resultado da urna [...] mesmo que a gente não goste".

Essa é a mensagem que eu tenho e que eu quero trazer para vocês. No que pese turbilhão, terremotos, tsunamis, nós vamos continuar ímpetos, coesos, respeitosos e garantindo a nossa democracia. Porque democracia pressupõe liberdade, garantias individuais, políticas públicas e, também, é o regime do povo, alternância do poder. É o voto”, prosseguiu. 

“E quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado”, finalizou.