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Governo dos EUA gasta milhões por mês em manutenção de iate russo confiscado

Um super iate russo, com o valor estimado de R$ 1,1 bilhão, foi confiscado pelo governo americano, que agora gasta milhões para mantê-lo

Redação Publicado em 08/03/2024, às 15h26

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Imagem do iate russo, confiscado pelas autoridades americanas - Reprodução/Vídeo/YouTube/CBS 8 San Diego
Imagem do iate russo, confiscado pelas autoridades americanas - Reprodução/Vídeo/YouTube/CBS 8 San Diego

Durante uma ação do Departamento de Justiça americano, que visava pressionar o Kremlin, o super iate de luxo de um oligarca russo sancionado foi apreendido. Agora, o governo dos Estados Unidos está gastando milhões por mês com a embarcação.

O Amadea, com 106 metros de comprimento, foi um dos primeiros “troféus” reivindicados pelos promotores como parte da força-tarefa para responsabilizar os russos associados ao Kremlin. O super iate foi confiscado enquanto estava atracado em um porto de Fiji, em 2022, por autoridades locais e pelo FBI, a agência federal de investigações dos EUA.

Os promotores americanos afirmam que Suleiman Kerimov, dono do iate que fez fortuna em ouro, violou as sanções dos EUA ao utilizar o sistema bancário americano para custear as despesas do navio. Atualmente, o iate se encontra atracado em San Diego.

Agora, as autoridades federais solicitaram permissão a um juiz para vender o navio, argumentando que suas despesas são excessivas e resultaram em um custo para o governo de aproximadamente US$ 20 milhões, conforme documentos judiciais recentes.

É ‘excessivo’ que os contribuintes paguem quase um milhão de dólares por mês para manter o Amadea quando essas despesas poderiam ser reduzidas a zero através de venda provisória”, afirmaram os promotores no documento.

Conforme repercutido pela CNN Brasil, os autos do tribunal apontam que os custos mensais da embarcação somam cerca de US$ 600 mil (R$ 2,9 milhões), além de US$ 144 mil (R$ 710 mil) em seguro.

Se levadas em consideração as ocasionais taxas únicas para cobrir despesas de docagem, que custam US$ 178 mil (R$ 878,5 mil) por mês, o valor total gasto chega a US$ 922 mil (R$ 4,5 milhões) por mês.

Contestações

Eduard Khudainatov e Millemarin Investments surgiram para reivindicar o super iate. Eles se opõem à sua venda e argumentam que o juiz não deveria permitir tal medida até que sua petição para rejeitar a reclamação de confisco civil fosse decidida.

Além disso, eles “se ofereceram para reembolsar o governo pelos custos incorridos para manter o Amadea em troca da sua devolução. Essa oferta permanece”.

Manter o Amadea é certamente caro, e os Requerentes nunca pretenderam que os contribuintes dos EUA suportassem esse fardo. Mas a decisão errada de confiscá-lo foi tomada pelo governo, sabendo quais seriam os custos para os contribuintes americanos”, acrescentaram.

Os promotores destacaram que uma decisão sobre essa petição pode levar meses, aumentando ainda mais os custos da manutenção do navio.