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Notícias / Gravuras rupestres

Historiador se manifesta após preencher gravuras rupestres milenares com argila

O Iphan alertou para o fato que intervenções no local exigem autorização

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 27/10/2023, às 08h25 - Atualizado às 10h01

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Pesquisadores pintaram desenhos rupestres em Manaus - Divulgação/Redes sociais
Pesquisadores pintaram desenhos rupestres em Manaus - Divulgação/Redes sociais

Um grupo de pesquisadores causou controvérsia ao realizar pinturas em gravuras rupestres antigas expostas devido à seca em Manaus.

As fotos da intervenção foram compartilhadas nas redes sociais e receberam críticas. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) alertou que intervenções no local exigem autorização e tomou medidas para evitar danos às figuras históricas.

O historiador responsável pela ação, Otoni Mesquita, utilizou argila natural no procedimento e pediu desculpas em nota pública. Ele compartilhou a visita, mas após as críticas, excluiu o post, segundo informações do portal de notícias G1.

Mesquita também destacou seu currículo acadêmico e profissional, incluindo formação em jornalismo e artes, mestrado em História e Crítica da Arte, e doutorado em História.

Pedido de desculpas

Na nota, Mesquita expressou que não tinha a intenção de desrespeitar as obras ou a memória histórica e pediu desculpas àqueles que se sentiram ofendidos. Ele, no entanto, afirmou que sua ação estava alinhada com os princípios de sua formação acadêmica.

Em momento algum pretendi agredir a obra, ou ferir a memória de nossa ancestralidade. Peço minhas sinceras desculpas àqueles que, por alguma razão, se sentiram ofendidos com a adoção do meu método de investigação, que está dentro dos pressupostos de formação acadêmica. Agradeço a todos aqueles que foram capazes de ouvir e compreender o fato, e reitero minha justificativa, com o presente esclarecimento", finalizou.