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Notícias / Medicina

Italiano é diagnosticado com varíola dos macacos, HIV e covid-19 ao mesmo tempo

Caso é o primeiro registrado de infecção simultânea pelos vírus

Redação Publicado em 25/08/2022, às 12h17

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Um homem de 36 anos testou positivo para varíola dos macacos, HIV e covid-19 ao mesmo tempo, na Itália, em julho deste ano. O caso é o primeiro registrado de infecção simultânea pelos vírus.

Médicos da Universidade de Catania, na Itália, divulgaram suas considerações sobre o paciente em um estudo publicado na revista científica Journal of Infection na última sexta-feira, 19.

Foi possível determinar que a infecção por HIV é "relativamente recente" após uma contagem de glóbulos brancos. O italiano havia testado negativo em setembro do ano passado, colaborando para a tese.

O diagnóstico de covid-19 veio no começo de julho deste ano após o homem apresentar sintomas como febre, dor de garganta, fadiga, dor de cabeça, entre outros. Pouco tempo depois, desenvolveu uma irritação na pele do braço esquerdo.

Período anterior

Ao procurar o Hospital Universitário San Marco três dias após os primeiros sintomas de irritação aparecerem, o italiano contou que passou um período de cinco dias a passeio na Espanha, entre 16 e 20 de junho.

Segundo o portal Terra, ele ainda relatou aos médicos que, durante a viagem, teve relações sexuais sem preservativo com outros homens.

Persistindo os sintomas, o jovem foi testado novamente para covid-19, mas, com a suspeita de varíola dos macacos e HIV. Ao mesmo tempo, ele foi positivado para os três vírus, tornando-se o primeiro caso registrado na medicina.

Como a infecção de HIV do italiano é recente, o tratamento foi iniciado. Ele também cumpriu o isolamento para a covid-19 em casa e, depois de 20 dias, ainda seguiu testando positivo para a varíola dos macacos.

“Note-se que o swab orofaríngeo da varíola dos macacos ainda foi positivo após 20 dias, sugerindo que esses indivíduos ainda podem ser contagiosos por vários dias após a remissão clínica”, escreveram os médicos. “Consequentemente, os médicos devem encorajar as precauções adequadas”.