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Notícias / Cultura

Jornalista e ex-funcionário do Juquery lançam livro sobre atrocidades do hospital psiquiátrico

"Cinzas do Juquery: Os horrores no maior hospital psiquiátrico do Brasil", de Daniel Navarro Sonim e José da Conceição, denuncia casos de maus-tratos e tortura dentro do complexo hospitalar

Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 06/05/2021, às 13h29

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Vista da entrada do Complexo Hospitalar Juquery - Domínio Público
Vista da entrada do Complexo Hospitalar Juquery - Domínio Público

Recém-lançada pela Editora Noir, a obra “Cinzas do Juquery: Os horrores no maior hospital psiquiátrico do Brasil”, de Daniel Navarro Sonim e José da Conceição, denuncia casos de maus-tratos e torturas ocorridos dentro do complexo hospitalar localizado em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo. 

Durante 27 anos, o autor José da Conceição trabalhou no Juquery, desempenhando a função de atendente de enfermagem por 18 anos no Manicômio Judiciário. Já nos nove anos restantes, ele foi designado aos demais setores do Hospital Central. 

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Obra de Daniel Navarro Sonim e José da Conceição / Crédito: Divulgação / Editora Noir

Ao lado do jornalista Daniel Navarro Sonim, o ex-funcionário escreveu a obra “Cinzas do Juquery: Os horrores no maior hospital psiquiátrico do Brasil”, denunciando todas as atrocidades que presenciou ao longo das décadas em que trabalhou no tenebroso complexo hospitalar. 

Considerado um dos mais importantes centros psiquiátricos do país, o Juquery não abrigava apenas pessoas com transtornos mentais, mas também presos políticos, imigrantes, ex-escravos, homossexuais, e até mesmo mães solos.

Qualquer pessoa considerada fora dos padrões impostos pela sociedade da época era enviada para o Juquery. No brutal complexo, os internos eram vítimas de critérios duvidosos, privações, maus-tratos, torturas e superlotações.

Durante a década de 1970, o local chegou a abrigar mais de 18 mil pacientes, o que o levou a um colapso. De acordo com Daniel Navarro Sonim, qualquer pessoa que era considerada inimiga do Estado, “impura” ou fora dos padrões, era encaminhada para a instituição.

“A política higienista de controle social e de segurança, capaz de neutralizar os indivíduos que atrapalhavam o desenvolvimento econômico”, revelou o jornalista. 

Ainda segundo o autor, a sociedade preconceituosa julgava errada “a reprodução de seres considerados inferiores, como ex-escravos negros e alguns imigrantes, que impediam o avanço das chamadas raças ‘superiores’, de pele branca”, conforme revelou o escritor.

Fundado no dia 18 de maio de 1898 — Dia da Luta Antimanicomial — o complexo hospitalar funcionou até o começo deste ano. Os últimos pacientes foram transferidos para residências terapêuticas. Contudo, o Manicômio Judiciário ainda continua ativo, passando a se chamar Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima.

Disponível na Amazon em formato de capa comum, esta obra, em suma, revela em detalhes os horrores do maior hospital psiquiátrico do Brasil, a partir da visão de um ex-funcionário. 


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