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Notícias / Brasil

Mãe defende filho que tentou atacar escola: “Ele não é nazista”

Mulher ainda relatou que adolescente de 17 era recluso e pode ter sido influenciado pela internet: “não tem nada de mau, ninguém se machucou”

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 14/02/2023, às 12h22

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Jovem que tentou atentado usava braçadeira nazista - Reprodução/Video
Jovem que tentou atentado usava braçadeira nazista - Reprodução/Video

Na manhã de ontem, 13, um adolescente de 17 anos tentou invadir um prédio em que funcionam duas escolas em Monte Mor, no interior de São Paulo. O sujeito, que usava uma braçadeira nazista, levava uma machadinha, galões de gasolina e artefatos pirotécnicos

Apesar de todo o pânico causado, a mãe do jovem garantiu que seu filho é um garoto “bom” e que não tinha a intenção de “matar ninguém”. Nas palavras dela, o garoto não é nazista e só queria “provocar uma situação” que o levasse à morte. 

Em entrevista ao UOL, a mulher, que não foi identificada, alegou que chamou a Polícia Militar assim que notou que o filho saia de casa dirigindo seu carro; o que aconteceu por volta das 8h30 da manhã

"Ouvi o barulho do carro, saí correndo. Falei: 'para'. No que eu gritei para ele parar, ele já saiu arrancando o carro com tudo. Coisa que ele nunca fez, porque ele não conseguia tirar o carro da garagem", recorda. 

Ela ainda explica que o filho passou dois dias trancado em seu quarto antes do episódio. A mulher aponta que o adolescente dizia querer comprar gasolina para fazer um vídeo para o YouTube, mas que duvidou que ele conseguiria, visto seu medo de sair da própria casa. 

Ele é medroso. Tem medo de tudo. Não saía para a rua para nada, de tanto medo que ele tinha”, aponta?

Nazista?

Ainda ao UOL, a mãe do jovem apontou que não conhecia o significado da suástica, símbolo nazista que o jovem usava em uma braçadeira. Segundo ela, o filho dizia fazer coleção de imagens

Ele comprou essas coisas, mas eu não sei, não tem muito tempo. Ele não é nazista. Eu creio que ele não é. Eu teria visto isso antes. Mas isso começou não tem um mês, dois meses mais ou menos".

Ela conta que o jovem já estudou no centro de ensino que tentou atacar, mas abandonou os estudo aos 10 anos. Nesta mesma fase, ela passou a notar uma mudança de comportamento no filho, que se tornou mais recluso — sendo extrovertido e tendo medo de sair de casa. 

“Muitas pessoas já falaram que ele sofria muito bullying. Eu não sabia, que ele não me contava. Ele dizia que não queria ir para a escola mais e se trancava aqui dentro. Ele não pensa igual à gente, falar de Deus dá briga, porque ele não aceita. Ele nunca se vestiu de preto, ele nem gostava de roupa preta. As roupinhas dele eram bem branquinhas, bonitinhas. Do nada, ficou destruído o quarto. Tudo escuro”.

Por fim, ela afirmou que o filho é uma boa pessoa e que acredita que ele tenha sido influenciado por terceiros. “É meu menino, mas vamos pesquisar, não tem nada de mau, ninguém se machucou. Eu não sei o que aconteceu. Foi tudo por influência da internet. Ele tava falando com alguém. Eu creio que ele fez isso a mando de alguém, alguma conversa, mas assim ninguém se machucou”.