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Notícias / Mistério

Mistério de desaparecimento de caça brasileiro há 40 anos é solucionado por pescador

Destroços do caça F5E Tiger II da FAB foram encontrados por um pescador do Rio Grande do Sul após décadas de busca

Redação Publicado em 14/09/2022, às 08h02

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Foto antiga mostra o caça F5E Tiger II da FAB - Divulgação/FAB
Foto antiga mostra o caça F5E Tiger II da FAB - Divulgação/FAB

Os destroços de um caça brasileiro desaparecido há 40 anos foram descobertos graças à percepção de um pescador da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, que notou como suas redes de tainha se prenderam em um objeto submerso nas águas.

Após Josoé Ortiz acionar o piloto civil Cristian Yanzer de Lima, que buscava por pistas do caça há cinco anos, foi possível, finalmente, identificar o caça F5E Tiger II da FAB (Força Aérea Brasileira), na lagoa, perto do banco das desertas.

Segundo reportou o UOL, foi somente com a dica do pescador que a FAB, Marinha e o Corpo de Bombeiros começaram a procurar o caça no local e descobriram partes dele, incluindo motores, trem de pouso, canhão, pilones, pedaços da fuselagem, fragmentos de asas, entre outras.

De acordo com o chefe da assessoria de segurança de Voo da Baco (Base Aérea de Canoas), major-aviador Cyríaco Bernardino Duarte de Almeida Brandão Júnior, a aeronave foi descoberta a uma profundidade de cerca de 7,5 metros.

As buscas começaram na última quarta-feira, 10, e duraram três dias, indo até sábado, 10, conforme relatou o Comandante do 5º Comar (Comando Aéreo Sul), major-brigadeiro do ar Marcelo Fornasiari Rivero.

Nessa operação conjunta, foi possível recolher todos os destroços que foram mapeados, nos dando a certeza de pertencerem à aeronave desaparecida há 40 anos", afirmou ao UOL.

Como o caça desapareceu?

Tudo começou em julho de 1982, enquanto o tenente-aviador Edson Luiz Chiapetta Macedo pilotava o caça, realizando um combate simulado com outra aeronave ali mesmo naquela região, onde há uma área de treinamento na lagoa.

Não se sabe exatamente o que aconteceu, mas, até então, não haviam sido encontradas evidências nem do caça nem do piloto, embora buscas tenham sido feitas ao longo das décadas. O tenente foi, inclusive, promovido post-mortem ao posto de major.