Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Elizabeth II

Morre mulher que hospedou a rainha Elizabeth II em Campinas

Renata da Cunha Bueno Mellão, 96, era conhecida pelos bons modos e pela maestria na organização de eventos

Redação Publicado em 21/02/2023, às 13h52

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Renata da Cunha Bueno Mellão (esq.) e rainha Elizabeth II (dir.) - Divulgação/ Arquivo Pessoal e Getty Images
Renata da Cunha Bueno Mellão (esq.) e rainha Elizabeth II (dir.) - Divulgação/ Arquivo Pessoal e Getty Images

No último sábado, 18, Renata da Cunha Bueno Mellão, conhecida por hospedar a rainha Elizabeth II durante sua visita ao Brasil em novembro de 1968, faleceu aos 96 anos no Hospital Sírio-Libanês em decorrência de uma falência múltipla de órgãos. Ela deixou três filhos, sete netos e diversos bisnetos. 

Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, Renata foi nomeada para recepcionar a monarca devido à sua maestria para organizar eventos. Na época, Elizabeth II visitou várias cidades, tendo passado 11 dias no país. Em entrevista, a filha Renata Mellão declarou:

Ela [Renata da Cunha] recebeu a rainha da Inglaterra em Campinas. Ela dormiu na fazenda da família e minha mãe fez todo o cerimonial. Minha mãe era muito educada, da forma antiga, europeia. Era uma lady".

"Ela era muito bonita e muito elegante. Era uma elegância nos gestos, nos movimentos, na postura. Ela podia estar vestida com qualquer coisa, mas tinha uma postura incrível e recebia muito bem. Sabia tudo sobre etiqueta, cerimonial. Tinha esse conhecimento de muitas viagens, estadias fora do Brasil", acrescentou ela. 

História 

Renata da Cunha Bueno Mellão nasceu na capital paulista e sua família era famosa pela administração de fazendas de café na região. Após se casar, ela e seu marido passaram a gerenciar os negócios familiares no Porto de Santos, litoral de São Paulo

"O que ela [Renata da Cunha] fazia era colaborar com ele no meio financeiro. Ela que iluminava o caminho do marido porque falava muitas línguas e ele tinha muitos contatos no exterior. Depois da guerra, começaram a ter mais poder financeiro e também político porque meu tio era o governador Abreu Sodré [1967-1971]. A mulher dele era irmã do meu pai", finalizou a filha.