Terremoto de magnitude 7,8 atingiu Turquia e Síria na última segunda-feira, 6; além dos mortos, ainda existem milhares de feridos e desaparecidos
Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 08/02/2023, às 08h58
Na última segunda-feira, 6, um terremoto de magnitude 7,8 na Escala Richter atingiu a região fronteiriça entre a Turquia e a Síria, tendo sido responsável por grande destruição local e, agora, uma busca incessante por mortos ou feridos em escombros de construções. E, conforme as buscas progridem, o número de mortes confirmadas apenas aumenta.
De acordo com o g1, a contagem oficial de vítimas dos dois países já se encontra em mais de 11 mil. Na Turquia, conforme anúncio de Recep Tayip Erdogan, presidente turco, na manhã desta quarta-feira, 8, já foram contabilizados 8.574 mortos; já na Síria, 2.530.
Além do mais, ambos os países também contabilizam mais de 50 mil feridos, no total. Sem contar que milhares de pessoas ainda seguem desaparecidas e ficaram desabrigadas, após a tragédia.
Nesta quarta-feira, 8, o presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan, assumiu para a mídia que seu governo teve uma resposta muito lenta para iniciar os resgates de vítimas após o terremoto desta segunda-feira. Em visita à cidade de Kahramanmaras, epicentro do abalo sísmico, alegou "problemas em estradas e aeroportos" como justificativa para o atraso na prestação de socorros à região.
Além disso, nas redes sociais milhares de turcos reclamam do governo e da demora nos resgates, desde a tragédia.
