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Notícias / Condição rara

Mulher passa um ano sem urinar e descobre ter rara síndrome

Em Londres, os médicos descobriram que a mulher tinha um litro de urina retido na bexiga

Redação Publicado em 23/03/2023, às 15h00

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Elle Adams em vídeo e a mulher durante a realização dos exames em hospital, em Londres - Reprodução / Instagram
Elle Adams em vídeo e a mulher durante a realização dos exames em hospital, em Londres - Reprodução / Instagram

Com um forte incômodo, uma mulher passou o surpreendente período de um anosem urinar. Em decorrência da incapacidade de utilizar o banheiro para atender à necessidade fisiológica, ela decidiu ir ao hospital, em Londres, e após investigações, descobriu ter uma rara síndrome

Elle Adams, em outubro de 2020, acordou sem conseguir usar o banheiro não importando a quantidade de líquido que bebesse. A mulher, na época com 30 anos, decidiu ir ao hospital, onde os médicos descobriram que ela tinha um litro de urina retido na bexiga.

“Eu era saudável, não tive outros problemas. Acordei um dia e não consegui fazer xixi. Fiquei muito preocupada", disse a jovem. "Estava no limite e minha vida mudou completamente. Não era mais capaz de completar uma tarefa simples como ir ao banheiro”.

Para solucionar o problema, os profissionais decidiram utilizar um cateter para drenar o líquido, no entanto, a questão não teve um fim. Oito meses depois, após vários exames, eles descobriram que Adams sofria com a síndrome de Fowler, uma condição rara

Condição rara

A síndrome de Fowler é um problema que atinge especialmente mulheres entre 20 e 40 anos, causando a retenção da urina de maneira parcial ou completa. Nela, o esfíncter urinário não relaxa, o que impede a passagem da urina, como repercutido pelo O Globo. A bexiga feminina, diferentemente da masculina que pode reter até 700 ml, consegue suportar até 500 ml.

A mulher contou somente com o cateter para retirar a urina da bexiga, enquanto o problema era investigado. Depois do seu diagnóstico, Adams passou por uma cirurgia para estimular o nervo sacral, responsável por controlar os músculos relacionados à expulsão da urina. Todavia, o procedimento não resolveu totalmente o problema, já que a jovem ainda é dependente do cateter para cerca de metade das vezes que precisa ir ao banheiro.