Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / África do Sul

Mulher rejeita assédio e perde olho após ataque com tijolo

A jovem, de 25 anos, sofreu o assédio em uma região da África do Sul

Redação Publicado em 05/10/2023, às 18h47

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Nikita Kalubi - Reprodução/Redes Sociais/Instagram/@nikita.kalubi
Nikita Kalubi - Reprodução/Redes Sociais/Instagram/@nikita.kalubi

Na capital da África do Sul, Cidade do Cabo, uma mulher foi atacada com um tijolo após reagir a um assédio. Nikita Kalubi, 25, teve um dos olhos removidos depois da ação do assediador.

Na ocasião, conforme o jornal Mirror, a mulher visitava seu namorado em Khayelitsha, em agosto, quando um homem a abordou e começou a fazer assobios. Porém, Nikita não deu chance para o assediador, e então o homem reagiu com comentários grosseiros, a agarrando instantes depois. Tais ações só encerraram quando o namorado dela interveio.

Quando menos se esperava, o assediador voltou, escondendo em suas costas um tijolo. Então, em um beco, o homem confrontou o casal, e na discussão, ele atingiu a mulher no rosto com o tijolo, o que fez com que Nikita desmaiasse e tivesse que ser socorrida.

Segundo repercutiu o jornal O Globo, no hospital local a jovem foi saturada e recebeu morfina, mas ao voltar à consciência, soube que precisaria passar por uma cirurgia para a remoção de um de seus olhos

VeronicaKalubi, a mãe de Nikita, procurou em outros hospitais por outra opção de tratamento para sua filha, porém, foi informada que pelo estado do olho dela, não tinha outra saída.

Quando vi Nikita no hospital, abri o olho e vi que o olho estava dividido em dois e a parte de cima estava em pedaços. Não havia mais nada que pudessem fazer”, comentou Veronica

Outros detalhes 

Após a tragédia, Nikita Kalubi, 25, tenta conscientizar a população sobre o perigo do assédio, e diz sofrer situações semelhantes desde quando tinha 11 anos. Além disso, para a imprensa local, ela disse que, atitudes como comentários e “assobios”, costumam ser normalizados. 

Normalizamos. Estamos acostumados com isso. Não sabemos como isso pode acabar”, comenta Nikita.