Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Polvo-de-anéis-azuis

Na Austrália, banhista sobrevive após duas mordidas por polvo venenoso

O polvo-de-anéis-azuis atingiu a mulher na região do estômago duas vezes em praia de Sydney, na Austrália

Luisa Alves, sob supervisão de Ingredi Brunato Publicado em 27/03/2023, às 17h07 - Atualizado às 17h25

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa de polvo-de-anéis-azuis - Imagem por Took via Pixabay
Imagem ilustrativa de polvo-de-anéis-azuis - Imagem por Took via Pixabay

Uma mulher foi mordida duas vezes por um polvo extremamente venenoso em uma praia de Sydney, na Austrália. A banhista foi atingida na região do estômago pelo pequeno animal, que injeta uma substância altamente letal.

A vítima, que felizmente sobreviveu ao episódio, nadava em Mosman, na cidade australiana de Sydney, quando foi mordida não somente uma, mas duas vezes pelo polvo-de-anéis-azuis.

Segundo uma publicação do serviço de ambulâncias de Nova Gales do Sul no Facebook em 16 de março, a mulher pegou uma minúscula concha para olhá-la quando o cefalópode caiu do objeto e atingiu o seu estômago duas vezes.

Uma mordida de polvo-de-anéis azuis é uma chamada rara para nós, mas eles são extremamente venenosos", disse o inspetor do serviço de emergência, Christian Holmes, na publicação.

A mulher foi levada ao hospital Royal North Shore depois que paramédicos aplicaram pressão e uma compressa fria na região que ela relatava dor. Não está claro como ela escapou relativamente ilesa. 

Animal venenoso

De acordo com o serviço de ambulâncias, que foi repercutido pela revista Galileu, o veneno do polvo-de-anéis-azuis é considerado mais potente que o cianeto. Esses polvos são pequenos o suficiente para caber na palma de uma mão e são cobertos por pequenos anéis que ficam na cor azul iridescente quando eles se sentem ameaçados.

Nas glândulas salivares destes polvos, bactérias simbióticas produzem tetrodotoxina, uma substância potencialmente neurotóxica, capaz de bloquear a transmissão de impulsos nervosos, impedindo que os músculos se contraiam, o que provoca consequências potencialmente mortais.

No ser humano, o efeito é rápido, paralisando e enfraquecendo os músculos, além de provocar vômitos e tonturas