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Notícias / França

França: Manifestantes fazem greve geral contra reforma da Previdência

Projeto propõe o adiamento da aposentadoria para 64 anos

Redação Publicado em 19/01/2023, às 16h18

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Policiais reprimem manifestantes durante protesto contra a reforma da Previdência em Paris, na França - Getty Images
Policiais reprimem manifestantes durante protesto contra a reforma da Previdência em Paris, na França - Getty Images

Nesta quinta-feira, 19, milhares de manifestantes foram às ruas de diversas regiões da França para protestar contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Emmanuel Macron, que prevê o adiamento da aposentadoria para 64 anos. Muitos locais tiveram o transporte público parado e o cancelamento das aulas escolares.

Segundo informações publicadas pelo portal G1, Philippe Martinez, secretário geral do sindicato CGT, declarou em comunicado para a rede Pública Sénat:

Quando todos os sindicatos estão de acordo, algo pouco comum, é porque o problema é muito grave". 

A reforma da Previdência foi um dos tópicos discutidos e prometidos por Macron durante sua campanha de reeleição em abril e, posteriormente, acarretou uma tensão política sobre seu governo.

Medidas e protestos 

Entre as principais medidas estabelecidas que contrariaram a população, estão a antecipação para 2027 da exigência de contribuição de 43 anos para receber a aposentadoria completa e alteração de 62 anos para 64.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ipsos, 81% dos franceses classificam a reforma como necessária, 61% rejeitam a proposta do governo e outros 58% estão de acordo com as manifestações e greves

Macron 

Apesar do presidente francês estar em eventos oficiais em Barcelona, na Espanha, para reuniões da cúpula hispano-francesa com o presidente espanhol Pedro Sánchez, ele comentou sobre os atos que estão acontecendo no país durante uma coletiva. 

O chefe de Estado disse que a reforma foi apresentada “de forma democrática” e considerou “bom e legítimo que sejam expressas todas as opiniões", a respeito das manifestações, mas reiterou que não ocorresse “violência, nem destruição”.