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Notícias / Ciência

Na Itália, dispositivo inovador de prótese de mão permite paciente sentir frio e calor

O dispositivo poderá, no futuro, entrar na venda de equipamentos que já são acoplados em próteses

Redação Publicado em 19/05/2023, às 16h56

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Imagem ilustrativa de mão - Foto de cat6719, via Pixabay
Imagem ilustrativa de mão - Foto de cat6719, via Pixabay

Um estudo italiano publicado na revista Science revelou que pesquisadores fizeram com que uma prótese de mão passasse a conseguir transmitir sensações de frio e calor sem nenhum uso de eletrodos ou intervenções cirúrgicas. O foco do estudo foi fazer com que a pessoa percebesse essas sensações na relação entre o corpo e membro "fantasma”, como é relatado por muitos usuários de próteses.

A pesquisa foi conduzida por Francesco Iberite, da Escola Superior Sant'Anna, de Pisa, que também teve o apoio de Silvestro Micera, do Sant'Anna e do Politécnico de Lausanne, na Suíça, da empresa EPFL e do Instituto Nacional de Seguros para Infortúnios no Trabalho da Itália (Inail).

Esse dispositivo que foi criado pode ser integrado também em próteses tradicionais e, futuramente, pode entrar na venda de equipamentos já acoplados. Segundo a ANSA, via UOL, Micera disse que “nesses anos, foram desenvolvidos vários métodos para conseguir dar às pessoas amputadas algumas sensações ligadas ao tato. A ideia agora era ver se conseguíamos dar a sensação de temperatura, difícil de tratar, tanto que até hoje era algo que faltava".

Diversos testes

O especialista ainda contou que eles começaram a experimentar outros dispositivos que são comercializados hoje em dia que possuem a ideia de dar a sensação do tato por meio do fenômeno do membro "fantasma". Esses objetos permitem que pessoas com membros amputados continuem a receber estímulos, incluindo a sensação de movimento e dor daquele órgão.

Na descoberta, Iberite exemplifica com a informação de que, no órgão residual de uma amputação, é possível encontrar uma espécie de mapa de terminações nervosas, que podem ser associadas a várias partes da mão que falta, de modo com que a ideia do membro “fantasma” "pode ser imaginado como uma espécie de porta de acesso alternativa para transmitir as sensações".