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Notícias / Mundo

Não mais ‘biologicamente morto’: Tubarões venenosos vivem no Tâmisa

Segundo relatório oficial, centenas de espécies de animais aquáticos vivem no rio britânico

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 10/11/2021, às 16h28

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Tubarão da espécie Squalus - Wikimedia Commons
Tubarão da espécie Squalus - Wikimedia Commons

Em 1957, o rio que cruza a capital britânica, o Tâmisa em Londres, foi anunciado por especialistas da época como ‘biologicamente morto’, ou seja, não havia mais, em suas águas, nenhuma espécie natural de animais ou plantas vivendo.

No entanto, diversos esforços ambientais fizeram com que essa sentença fosse completamente transformada. Neste ano, 2021, o Tâmisa serve como casa para mais de 100 diferentes espécies de animais aquáticos e 92 de pássaros, incluindo tubarões e até focas. 

Dentre os animais vivendo nas águas do rio, que é majoritariamente urbano, estão os tubarões squalus (ou spurdogs em inglês), animais de profundidade e venenosos, com espinhos na frente de suas barbatanas dorsais que podem causar desde desconforto até inchamento em humanos.

Geralmente, esses tubarões vivem em águas bem mais profundas, mas, com o novo habitat extremamente vivo do Tâmisa, é possível que tenham subido para alimentar-se. As informações são do jornal online britânico The Independent.

Focas nas margens do Tâmisa - Foto: Reprodução / Sociedade Zoológica de Londres

Além disso, o rio conta com sapais, um tipo de relevo alagado por água salgada que oferece um ambiente seguro para o nascimento de diversos animais, o que pode ter atraído todo tipo de espécies.

O último relatório da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), lançado neste ano, 2021, também afirma que a nova vida destes rios, especialmente o Tâmisa, pode servir como uma maneira de combater o aquecimento global e seus perigos.

O estuário do Tâmisa e seus habitats são criticamente importantes na nossa luta para diminuir as mudanças globais e construir um futuro resiliente para a natureza e as pessoas”, afirmou Alison Debney do ZSL ao The Independent.