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Notícias / Redes sociais

Nas redes sociais, golpistas vendem ingressos para shows de bandas que não existem mais

No Twitter, é possível encontrar quem venda ingressos para shows do The Velvet Underground e de Nico

Redação Publicado em 16/12/2022, às 15h52

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Print de publicações no Twitter - Divulgação / Redes sociais
Print de publicações no Twitter - Divulgação / Redes sociais

Perfis no Twitter têm oferecido a usuários ingressos para shows de diversos artistas, inclusive de bandas que nem existem mais, em novo golpe que tem se tornado cada vez mais comum na rede social.

Na última quinta-feira, 15, um usuário realizou uma publicação na qual brincava sobre estar à procura de um ingresso para ir a um show da cantora Fiona Apple em São Paulo. A artista, conforme mencionou o g1, não se apresenta no Brasil desde 2012, mas isso não impediu que usuários surgissem respondendo que tinham entradas para o show da norte-americana.

Show do The Velvet Underground

A equipe do portal de notícias chegou a publicar, em perfil anônimo, que gostaria de ir a uma apresentação da banda norte-americana The Velvet Underground com a cantora Nico e logo recebeu mensagens de um usuário vendendo ingressos.

O problema é que tanto Nico quanto Lou Reed, o vocalista da banda, já são falecidos. Também é importante destacar que o The Velvet Underground se apresentou pela última vez em 1996.

O perfil, que se identificava como Rafael Souza, afirmou que tinha ganhado a entrada, mas que não iria poder comparecer ao evento. Assim, venderia o ingresso por um valor mais baixo, sugerindo, em seguida, que a reportagem falasse qualquer valor. A equipe então ofereceu R$ 100.

A partir de então, o perfil solicitou que fosse fornecido um número de WhatsApp a fim de prosseguir com a venda. No aplicativo de mensagens, um telefone comercial de São Paulo entrou em contato e pediu um endereço de e-mail, para o qual seria enviado o ingresso.

Também foi passada uma chave pix no nome de uma outra pessoa. Como a reportagem insistiu em ver um print dos ingressos e se negou a enviar metade do valor antes, o golpista parou de responder.