Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Sudão

No Sudão, três homens são condenados a amputar suas mãos depois de roubo

Os homens foram condenados a perda do membro após roubarem um item essencial para cozinhar

Redação Publicado em 14/02/2023, às 19h52

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa de bandeira do Sudão - Foto de  Mathias Reding no Pexels
Imagem ilustrativa de bandeira do Sudão - Foto de Mathias Reding no Pexels

Três homens devem ter suas mãos amputadas depois de terem sido condenados pelo roubo de botijões de gás em Omdurman, a cidade mais populosa do Sudão. Essa sentença foi imposta, a última vez, há quase uma década. 

Os rapazes foram condenados a três anos de prisão e ao pagamento de 2 milhões de libras sudanesas (cerca de R$ 13,7 mil), com o veredicto proferido no início deste mês. Os três homens, que estão na faixa dos 20 anos, segundo o jornal O Globo, devem ter suas mãos amputadas segundo uma decisão judicial incomum no país

Convenção da ONU

O advogado do trio, ainda segundo a fonte, lembrou uma situação de agosto de 2021, quando o governo do país assinou a convenção da ONU para acabar com a tortura e outras punições desumanas.

Infelizmente, apesar da mudança política no país, nada mudou em termos de direitos do povo, foi uma mudança na superfície”, disse, o advogado, Samir Makeen, segundo a fonte. 

O objetivo desse compromisso, era provocar mudanças no código penal, a fim de respeitar os direitos humanos. Mas, de acordo com o advogado, "isso nunca aconteceu, porque não há vontade real de fazer isso pelas pessoas que detêm o poder".

Algumas leis progressistas foram introduzidas desde 2019, quando Omar al-Bashir foi deposto. A criminalização da mutilação genital feminina e a abolição do açoitamento, por exemplo, foram algumas dessas leis progressistas.

No entanto, com o anúncio dessa sentença, temores de uma retomada do extremismo pelo governo do Sudão, 15 meses após a sua transição para a democracia ter sido interrompida pelo golpe militar de outubro de 2021.