Distante da família real britânica, Harry, filho do rei Charles, é alvo de nova polêmica
Redação Publicado em 07/06/2023, às 12h03
Uma nova polêmica que envolve a vida do príncipe Harry nos Estados Unidos foi repercutida na última terça-feira, 6. Isso porque uma associação conservadora acionou a Justiça Federal dos EUA para que os registros de imigração do filho do rei Charles III sejam divulgados.
O pedido foi feito, pois, o filho da princesa Diana conseguiu um visto, apesar de ter admitido o consumo de drogas nos EUA. O pedido foi feito para o Departamento de Segurança Nacional por advogados da Heritage Foundation, que tem sede em Washington. A solicitação tem como base a Lei de Liberdade de Informação.
"Obviamente, trata-se de um caso sobre o príncipe Harry", afirmou na audiência Samuel Dewey, que é advogado da fundação. "Mas é, na realidade, sobre o DHS e o cumprimento da lei", disse, ao explicar a motivação para a solicitação.
Assim, um juiz federal de Washingston realizou uma audiência diante de um pedido 'mais técnico' da Heritage Foundation, como repercutido pela AFP. O neto da rainha Elizabeth II "admitiu publicamente [...] uma série de crimes envolvendo drogas nos Estados Unidos e no exterior. A lei americana normalmente desautoriza essas pessoas a entrar no país", detalha o recurso da associação.
O consumo de drogas foi revelado pelo príncipe Harry no livro 'Spare', no qual fala sobre a turbulenta vida ao lado da família real britânica. O marido de Meghan Markle disse que fez consumo de maconha, drogas psicotrópicas e cocaína no Reino Unido, Lesoto e Estados Unidos.
Como relembrado pela Heritage Foundation, nomes como Diego Maradona e Amy Winehouse foram barrados de entrar nos EUA diante do histórico marcado pelo uso de drogas. Com isso, a fundação teria o objetivo de verificar os documentos de Harry, no qual consta o indicativo se já consumiu drogas em algum momento.
Por outro lado, o governo alega que, embora os registros 'possam ter algum interesse para a opinião pública', é mencionado que 'atualmente não dispõe de informação suficiente para julgar se outros interesses não são mais importantes'. Além disso, também destaco que não existe uma urgência em tornar acessível ao público.
