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Notícias / Brasil

Nova rede social reúne pessoas que cultuam ataques às escolas e gera preocupação

Plataforma bate de frente com determinações do governo e diz que não irá bloquear perfis por determinação judicial

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 25/04/2023, às 12h25 - Atualizado às 12h56

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Imagem meramente ilustrativa - Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Pixabay

Os recentes ataques às escolas pelo Brasil vem gerando enorme preocupação entre a população e as autoridades. Sabe-se que as redes sociais têm sido importante fator para a disseminação de conteúdos extremistas e que incentivem jovens a praticarem essas atrocidades. 

Por conta disso, o governo federal passou a pressionar as plataformas para que as mesmas façam monitoramento de publicações para combater a propagação de mensagens de violência. 

Além disso, na última segunda-feira, 24, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deflagrou uma operação para suspender uma nova rede social — que não terá seu nome divulgado — que reúne pessoas que cultuam ataques às escolas

Segundo matéria do Terra, entre os posts na plataforma estão publicações com apologia à violência, outros que ensinam a fabricação de armas e até mesmo supostas vaquinhas para levantar fundos que sirvam para arcar com os custos dos ataques. 

Mesmo com a portaria publicada pelo Ministério da Justiça, a nova plataforma relatou que não irá permitir o bloqueio "de perfis por mandado judicial", argumentando que a "liberdade de expressão é um pilar fundamental".

As denúncias

Conforme relatado pelo UOL, as denúncias da nova plataforma foram feitas pelas pesquisadoras Letícia Oliveira e Tatiana Azevedo, que produziram um relatório sobre a rede social.

Importante ressaltar que Oliveira também é coautora de um estudo sobre a ligação da extrema-direita com esses tipos de ataque. O documento (que por ser lido clicando aqui!) foi entregue à equipe de transição do governo em dezembro do ano passado.