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Notícias / Arte

Obras roubadas por nazistas são confiscadas de museus pela Suprema Corte americana

As três produções foram feitas por Egon Schiele, um artista expressionista austríaco

Redação Publicado em 14/09/2023, às 18h52

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Art Institute of Chicago - Reprodução/Wikimedia Commons/Rachelfilsinger
Art Institute of Chicago - Reprodução/Wikimedia Commons/Rachelfilsinger

Nesta quinta-feira, 14, autoridades estadunidenses confiscaram obras de arte em museus de todo o país. As três produções de Egon Schiele eram procuradas pela família de um colecionador de arte judeu, morto durante o Holocausto. 

As apreensões realizadas no Art Institute de Chicago; Allen Memorial Art Museum, do Oberlin College, de Ohio e no Carnegie Museums of Art de Pittsburgh foram ordenadas pela Suprema Corte de Nova York. O mais alto tribunal federal dos Estados Unidos afirma que os trabalhos do artista expressionista austríaco foram roubados pelos nazistas. 

As obras são: uma aquarela e lápis sobre papel, chamada “Prisioneiro de guerra russo” (1916), avaliada em U$ 1,25 milhão, do Art Institute; “Retrato de um homem” (1917), uma gravura feita a lápis sobre papel, avaliada em U$ 1 milhão abrigada pelo Carnegie Museum of Art; e “Jovem de cabelo preto” (1911), também uma aquarela e lápis sobre papel, que possuiu o valor estimado de U$ 1,5 milhão, localizada no Oberlin.

Conforme repercutido pelo UOL, as obras podem permanecer nos museus por até 60 dias, antes de serem enviadas a Nova York. Em um comunicado, o museu de Chicago afirmou que confia na “a aquisição legal e na posse legítima desta obra”. Já os Carnegie Museums of Art, de Pittsburgh, afirmaram que irão “cooperar plenamente com as investigações das autoridades pertinentes”.

Herança familiar

Os herdeiros de Fritz Grunbaum, artista de cabaré e colecionador judeu que faleceu no campo de concentração de Dachau em 1941, pedem que as instituições devolvam as obras de arte. 

A decisão da Suprema Corte americana é fruto de um inquérito sobre 12 obras de Schiele, que teriam sido roubadas pelos nazistas. Em 2005, um tribunal declarou que os herdeiros haviam perdido a data limite para recuperar as obras, mas eles recorreram e em 2018, receberam uma sentença favorável.