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Notícias / Brasil

Olavo de Carvalho perde título de cidadão honorário de Curitiba

Ensaísta e influenciador digital, Olavo de Carvalho foi um dos principais representantes do conservadorismo brasileiro

Éric Moreira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 17/05/2023, às 09h09 - Atualizado às 09h10

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Fotografia de Olavo de Carvalho em 2019 - Foto por Alan Santos pelo Wikimedia Commons
Fotografia de Olavo de Carvalho em 2019 - Foto por Alan Santos pelo Wikimedia Commons

O atual prefeito da cidade de Curitiba, no Paraná, e eleito pelo Partido Social Democrático (PSD), Rafael Greca vetou, recentemente, um título de cidadão honorário concedido pela Câmara Municipal que havia sido concedido ao escritor, ensaísta e influenciador Olavo de Carvalho.

Segundo Greca, ao justificar a decisão, o projeto em questão ofenderia o artigo da lei municipal que atesta que a Câmara deve "conceder honrarias a pessoas que, reconhecida e comprovadamente tenham prestado serviços relevantes ao município". O prefeito, no entanto, não acredita que Olavo de Carvalho — falecido em janeiro de 2019 — tenha realmente prestado serviços relevantes à cidade, por isso a decisão.

Além do mais, de acordo com o site Congresso em Foco, o prefeito ainda alega que o texto aprovado pela Câmara na época da honraria não indica que essa seria uma homenagem póstuma, o que deveria fazer do projeto "in memorian". 

Voz conservadora

Olavo de Carvalho foi um escritor brasileiro que nasceu em Campinas, no interior de São Paulo, e que escreveu ao longo de sua carreira diversos livros importantes para o discurso da direita conservadora, que teve bastante força nos últimos anos com a presidência de Jair Bolsonaro.

Mais conhecido pelos livros 'O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota' (2013) e 'O Imbecil Coletivo' (1996), Olavo foi considerado por muitos uma espécie de "guru" intelectual da extrema-direita do Brasil, possuindo uma relação bastante próxima ao ex-presidente.

O escritor faleceu, por fim, no dia 24 de janeiro de 2022, em Richmond, na Virgínia, Estados Unidos, uma semana após ter sido diagnosticado com covid-19, aos 74 anos.