Algumas das joias pertenceram a uma rainha da Saxônia, Amalie Auguste
Luisa Alves, sob supervisão de Publicado em 24/12/2022, às 12h00
Um dos crimes mais marcantes da últimas décadas, foi o roubo das joias do século 18 levadas há mais de três anos no museu Grünes Gewölbe. Desde então não havia sido resgatadas, mas neste sábado, 19, as autoridades da Alemanha afirmaram que parte foi recuperada.
Desde janeiro, seis homens são acusados de formação de quadrilha, roubo e incêndio criminoso, como informado pelo UOL. A descoberta foi precedida por negociações entre promotores e advogados de defesa durante um processo em andamento sobre o roubo, de acordo com as autoridades.
A próxima sessão de julgamento ocorrerá na terça-feira, 27. As informações que se tem sobre as joias recuperadas, são que 31 delas foram apreendidas, algumas foram levadas para Dresden, onde aconteceu o roubo, elas terão sua autenticidade verificada e alguns itens ainda estão faltando.
O museu Grünes Gewölbe fica no Castelo de Dresden e abriga uma das maiores coleções de tesouros da Europa. Ele foi fundado por Augusto, o Forte, entre 1723 e 1729 e hoje é uma das atrações turísticas mais populares da cidade com cerca de três mil peças em exposição.
O crime que chocou pela rapidez dos ladrões, ocorreu na madrugada de 25 de novembro de 2019 em Dresden, interior da Alemanha. Foram roubados botões e abotoaduras, uma espada incrustada de diamantes e um diamante branco de Dresden, de 49 quilates.
Ao todo foram roubados 4,3 mil diamantes das peças e o valor material das joias pode chegar a 1 bilhão de euros. Parte dos itens pertenceu a uma rainha da Saxônia, Amalie Auguste, e a perda cultural foi considerada inestimável.
