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Notícias / Arqueologia

Pegadas de dinossauro de 120 milhões de anos são identificadas no Rio Grande do Norte

Descoberta, que foi detalhada por um estudo recente, foi a primeira do tipo a ser feita no estado

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 06/10/2021, às 17h22

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Fotografias das pegadas encontradas - Divulgação/ Anais da Academia Brasileira de Ciências
Fotografias das pegadas encontradas - Divulgação/ Anais da Academia Brasileira de Ciências

No Rio Grande do Norte, especialistas identificaram, em uma descoberta inédita no estado, pegadas de dinossauro fossilizadas de 120 milhões de anos atrás.

O achado em ocorreu há dez anos, contudo, o estudo explicando-o foi publicado apenas no fim de setembro deste ano, na revista "Anais da Academia Brasileira de Ciências".

Trata-se dos vestígios de duas espécies diferentes: um saurópode e um ornitrópode, ambos herbívoros. A primeira criatura teria, conforme estimado pelos pesquisadores, entre 9 e 12 metros de altura, enquanto a estatura da segunda alcançaria cerca de 8 metros. 

"Foi uma descoberta quase que por acaso. Eu estava com o geólogoLeonardo Menezes e esse lugar era área de trabalho dele. Enquanto ele foi averiguar os dados de sua dissertação, resolvi sair caminhando e duas marcas me chamaram atenção", explicou Maria de Fátima Santos, que esteve envolvida na pesquisa, segundo divulgado pelo UOL.

As análises que permitiram chegar na conclusão de que as marcas eram mesmo pegadas deixadas por seres pré-históricos foram baseadas na ciência da paleoicnologia, que estuda traços deixados por organismos que viveram no passado. 

"O que mais me fascina na paleoicnologia é que mesmo sem você ter o osso do fóssil do bicho, você sabe que ele esteve ali, como ele caminhava. Você tem uma ideia do seu tamanho, peso, se é herbívoro ou carnívoro. Pela pegada, pelo vestígio indireto do bicho", complementou Fátima ainda.