Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Peixe mais rápido do mundo

Peixe mais rápido do mundo poderá ser acompanhado por câmera

Pela primeira vez, o peixe mais rápido do mundo poderá ter seus hábitos acompanhados por câmera

Redação Publicado em 22/02/2023, às 15h10 - Atualizado às 15h47

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Á esquerda imagem do peixe-vela no oceano e à direita imagem de câmera sendo colocada no peixe - Reprodução / Vídeo
Á esquerda imagem do peixe-vela no oceano e à direita imagem de câmera sendo colocada no peixe - Reprodução / Vídeo

Pela primeira vez, o peixe mais rápido do mundopoderá ser acompanhado por câmera. Uma etiqueta eletrônica com sensores e uma câmera capaz de rastrear o paradeiro e os hábitos de uma espécie foram criadas por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Guy Harvey (GHRI), da Nova Southeastern University (NSU), nos Estados Unidos, e agora usados no chamado peixe-vela.

Agora, o peixe-vela, conhecido como o “peixe mais rápido do mundo”, poderá ser estudado. Essa é uma das espécies marinhasmais difíceis de serem estudadas, existindo poucas informações sobre como esses animais buscam por comida no oceano.

Com a criação, esses pesquisadores poderão ter uma detalhada visão de como a espécie Istiophorus platypterus se comporta no mar, bem abaixo da superfície do oceano. Os resultados da pesquisa realizada no mar de um dos principais locais de pesca do mundo, o Tropic Star Lodge, no sudoeste do Panamá, foram publicados, em janeiro, na Scientific Reports. 

A pesquisa

Como revela a pesquisa, os peixes-vela caçam suas presas sozinhos ou em grupo. Suas caças grupais já foram registradas outras vezes por fotógrafos da vida selvagem e revelaram que para caçar cardumes, eles usam sua comprida boca para atordoar os peixes e depois comê-los.

“Na maior parte do dia, eles mergulham para cima e pra baixo entre a superfície e a camada de termoclina, onde a água fica fria”, explicou Ryan Logan, principal autor do estudo e candidato a doutorado do GHRI, como repercutido pela Galileu. “A termoclina pode concentrar presas que não querem entrar na água fria, então parece que o peixe-vela pode estar usando isso a seu favor”.

Os peixes-vela, no entanto, quando não estão engajados em uma atividade em grupo, levam uma vida solitária e pacata. 

Vídeo

Na gravação, um peixe-vela de 45 quilos, a 60 metros de profundidade, é visto rapidamente subindo para a superfície e perseguindo um atum. O animal realiza várias tentativas para capturar o pequeno peixe e depois volta a um calmo comportamento no oceano.

Outra informação que se tem sobre a espécie, através do vídeo, é a de que o peixe-vela precisa de metade de um atum por dia para saciar as suas demandas energéticas.