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Notícias / Naufrágio

Pesquisadores revelam plano para recuperar navio naufragado há 2.500 anos

O barco fenício está localizado na praia de Palya de la Isla, no Mar Mediterrâneo

Isabelly de Lima, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 01/07/2023, às 10h29 - Atualizado às 10h54

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Pesquisadores em expedição para ver navio naufragado - Reprodução/Vídeo/La Opinión de Murcia
Pesquisadores em expedição para ver navio naufragado - Reprodução/Vídeo/La Opinión de Murcia

Diagramas detalhados de um navio fenício que há 2.500 anos naufragou foram feitos por uma equipe de arqueólogos espanhóis, a fim de auxiliar a descobrir a melhor maneira de recuperá-lo do fundo do mar antes que uma tempestade o destrua de vez.

O navio está localizado na praia de Palya de la Isla e possui 8 metros de comprimento e 60 metros de profundidade, nas águas do Mar Mediterrâneo. Em homenagem ao local em que ele foi encontrado (ao município da região de Múrcia, no sudeste da Espanha), foi batizado de Mazarron II. Essa é uma peça singular da antiga engenharia marítima.

O arqueólogo Carlos de Juan, que também é líder do projeto, afirma que essa “é uma joia arqueológica, o que a torna única. Não temos em nossas latitudes destroços da cultura fenícia que preservem sua estrutura naval. Portanto, temos apenas este. É uma peça que merece um tratamento especial. Foi declarado bem de ‘interesse cultural'”.

Trabalho de reconstrução

De acordo com a CNN Brasil, nove técnicos da Universidade de Valência fizeram, em mais de duas semanas, 560 horas de mergulho para conseguirem registrar as fissuras e rachaduras no navio. As peças da embarcação terão que ser extraídas peça por peça para que os especialistas possam o remontar em terra.

As fotografias mostram-nos um quebra-cabeças já montado, vemos a forma fusiforme de uma embarcação costeira não muito grande, com cerca de oito metros de comprimento e dá a impressão que temos apenas uma peça. Mas esta não é a realidade da arqueologia. A madeira arqueológica, depois de tanto tempo debaixo d’água, neste caso mais de 2.500 anos, perde suas propriedades físicas e químicas e começa a rachar”, disse Carlos.