Líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, está preso atualmente na Penitenciária Federal de Brasília
Nos últimos dias, a Secretária Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, planejava transferir Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC, da Penitenciária Federal de Brasília.
Entretanto, com a descoberta de um possível plano para a libertação de Marcola, o órgão mudou seu protocolo para autorização da transferência de presos de alta periculosidade que estão detidos no sistema federal.
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Conforme relatado pela Folha, a portaria foi assinada pelo secretário Rafael Velasco Brandani no início deste mês. Desta forma, a transferência de presos só será autorizada depois da elaboração de um relatório de análise de risco — documento sigiloso —, que deverá ser feito pela Inteligência do Sistema Penitenciário Federal.
Outro ponto mudado é que para se autorizar a saída será necessária a assinatura de um colegiado de, no mínimo, três autoridades da pasta; que serão escolhidos de forma aleatória, periódica e individualizada. Eles serão identificados apenas por códigos, para que suas identidades sejam preservadas.
Conforme informado inicialmente pelo portal Metrópoles, a Inteligência do Sistema Penitenciário Federal constatou um possível plano para a libertação de Marcola. A ação envolveria a morte e sequestro de policiais penais — que seriam usados como moeda de troca.
A Folha, porém, aponta que a decisão de transferir Marcola não estava sacramentada após o alerta; e que a mudança de sistema prisional dependeria de outros critérios ainda a serem avaliados. Mas o vazamento das informações minou a possibilidade da mudança nos próximos dias.
O órgão entende que a Penitenciária Federal de Brasília é a mais segura do país, portanto, não haveria a necessidade de transferir o líder do Primeiro Comando da Capital.
