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Notícias / Mundo

Premiê espanhol perde eleição, dissolve Parlamento e pede novo processo

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, tomou dura decisão após derrota em várias regiões

Éric Moreira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 29/05/2023, às 09h31

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Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha - Getty Images
Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha - Getty Images

No último domingo, 28, ocorreram na Espanha as eleições regionais que, para a preocupação do então primeiro-ministro do país, Pedro Sánchez, representaram uma dura derrota para seu partido, o Partido Socialista dos Trabalhadores Espanhóis (PSOE). Então, nesta segunda-feira, 29, o premiê anunciou que dissolveria o Parlamento e convocaria novas eleições gerais.

De acordo com o UOL, agora as eleições gerais foram antecipadas para o dia 23 de julho, e o próprio Sánchez não anunciou se será candidato pelo seu partido, ou não. 

Ainda segundo a fonte, o movimento tomado por Sánchez em meio a esse tenso contexto político é pensado em evitar o desgaste do atual governo, frente a uma direita fortalecida e em cada vez maior ascenção no poder. Com a decisão de consolidar (ou não) o resultado da votação regional e municipal, é colocado nas mãos dos eleitores todo o poder de escolha, o que pode refletir grandemente na política espanhola.

Vale pontuar que o PSOE perdeu controle em quase todas as regiões da Espanha em que governava até outrora, inclusive importantes áreas como Barcelona, Madri e Sevilha. Entre seus principais adversários políticos estão o conservador Partido Popular (PP), e o partido de extrema-direita, Vox.

Embora as eleições de ontem tenham tido um alcance local e regional, o significado do voto transmite uma mensagem que vai além disso. Assumo a responsabilidade pessoal pelos resultados e acredito que é necessário responder e submeter nosso mandato democrático à vontade popular", disse Pedro Sánchez em pronunciamento na TV.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol / Crédito: Getty Images

Retrocesso da esquerda

Por fim, como recorda o UOL, Pedro Sánchez (PSOE) é chefe do governo espanhol desde 2018, tendo enfrentado, desde então, problemas com a elevada inflação e a queda gradual do poder aquisitivo no país, o que enfraquece cada vez mais seu poder político. Apesar disso, a taxa de inflação do país ainda é uma das menores da Europa.

Com o fenômeno atual, a imagem do governo também se torna dúbia para a esquerda geral do país, que hoje consiste em uma coalizão entre dois principais partidos: os socialistas e o Podemos, partido de esquerda radical que também sofreu com um retrocesso nos números nas últimas eleições.