Spencer Elden não poderá mais processar membros da banda ou o fotógrafo que o registrou na capa de 'Nevermind' (1991)
Wallacy Ferrari Publicado em 03/09/2022, às 12h20
A Justiça dos Estados Unidos decidiu por arquivar a ação de Spencer Elden contra integrantes e detentores do espólio da banda Nirvana sob a justificativa que sua foto nu, tirada aos 4 meses de vida e usada na capa do disco 'Nevermind', lançado em 1991, era uma peça de pornografia infantil.
Ele processava o grupo, gravadoras que já publicaram a imagem e até o fotógrafo que fez o registro desde o ano passado, 30 anos depois do lançamento do álbum. Na última sexta-feira, 2, o juiz Fernando Olguin, de Los Angeles, avaliou que o homem demorou muito para apresentar a alegação, além de vangloriar a imagem publicamente durante anos antes do processo.
O demandante não alega que sabia de uma violação que ocorreu quando ele era menor de idade ou uma lesão que constitui a base da reclamação dentro de dez anos após a apresentação desta ação", escreveu Olguin.
Dessa forma, Spencer Elden ficará impedido de apresentar novamente a queixa na Justiça dos EUA, mesmo tendo apresentado novas versões da queixa onde justifica que, desde que sua imagem se tornou mundialmente conhecida, se tornou impedido de gerar sua própria renda e relata sofrimento emocional.
A quimérica capa foi feita em uma piscina com o bebê perseguindo um dólar, posteriormente sendo a marca visual de um dos álbuns mais notórios da história da música mundial. Na época em que a imagem foi feita, os pais de Spencer autorizaram a imagem e receberam uma quantia por isso.
